O dia 11 de fevereiro marca as comemorações da participação das Mulheres e Meninas na Ciência. A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) conta com 24 mulheres que realizam pesquisas sobre o câncer, buscando melhorias na assistência aos pacientes.
O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência foi criado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela ONU-Mulheres, para reconhecer o papel fundamental exercido pelo público feminino na ciência e na tecnologia.
A data fomenta o papel de mulheres e meninas na ciência e incentiva a participação delas nessa área.
LEIA TAMBÉM: FCecon faz avaliação nacional da autocoleta para prevenir câncer de colo uterino
Na Fundação Cecon, 24 pesquisadoras realizam 78 estudos, entre programas de Doutorado, Mestrado, pesquisas com institutos nacionais e internacionais, além de orientação em iniciação científica para universitários. O objetivo é buscar melhorias para a assistência oncológica oferecida no sistema público de saúde.
“As nossas pesquisadoras estão na FCecon buscando estudar o paciente oncológico e trazer mais conhecimento dessa área tão importante para a nossa sociedade”, destaca a pesquisadora da Diretoria de Ensino e Pesquisa da FCecon, a farmacêutica-bioquímica Valquíria Martins.
São estudadas diversas temáticas da oncologia, como o câncer de colo uterino, colorretal, de próstata, mama, pênis, de tireoide, aspectos genéticos e epigenéticos, aspectos nutricionais e psicológicos relacionados à oncologia, entre outros.
Uma das pesquisadoras que atuam na FCecon é a cirurgiã-dentista Lia Mizobe Ono, que coordena um estudo sobre a associação de vírus oncogênicos e o câncer de tireoide. A pesquisa foi apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa Amazônidas – “Mulheres e Meninas na Ciência”.
“Esse estudo é inédito no Amazonas e, se ele for bem-sucedido, quem sabe, no futuro, poderemos criar vacinas para a prevenção deste tipo de câncer ou, talvez, conseguir o diagnóstico através de um exame simples”, explica Lia Mizobe.