As empresas do Polo de Ar-Condicionado do PIM (Polo Industrial de Manaus) reúnem empresários e políticos na conferência “Indústria Brasileira de Ar-condicionado – o 2° maior polo fabricante do mundo”, promovida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), nesta quinta-feira (26/10).
O governador do Estado, Wilson Lima, participou da abertura e destacou que a atividade econômica, em especial a desenvolvida na Zona Franca de Manaus (ZFM), têm papel fundamental no desenvolvimento sustentável na região amazônica.
O evento do Polo de Ar-condicionado do PIM é realizado no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Em seu discurso, o governador ressaltou que o Amazonas é o segundo maior centro de produção de ar-condicionado do mundo e reafirmou que o Governo do Estado tem trabalhado para garantir a segurança jurídica dos investimentos.
“Hoje, o mundo trabalha para a criação de commodities verdes baratas, crédito de carbono e isso soa muito bem aos ouvidos do gringo, mas é algo que vai acontecer a médio e longo prazo. Talvez não estejamos aqui para ver isso acontecer. E eu tenho um problema que eu preciso solucionar agora no estado do Amazonas e a gente só soluciona quando gera atividade econômica, como tem sido gerado na Zona Franca de Manaus“, afirmou Wilson Lima.
Polo de Ar-condicionado do PIM
Um dos principais exemplos de sucesso do modelo ZFM é ter concentrado no Polo Industrial de Manaus, o segundo maior polo fabricante de ar-condicionado do mundo, o que projeta o Brasil em posição de destaque na indústria global de eletroeletrônicos.
Com 13 fábricas instaladas, entre grandes marcas multinacionais e de capital nacional, o setor de ar-condicionado gera mais de 10 mil empregos diretos e 35 mil indiretos na região, com produção média anual de 4,5 milhões de unidades.
“Isso a gente só consegue por alguns fatores. Primeiro, por uma política industrial do Governo Federal estabelecida que dá condições para que a gente continue atuando dessa forma. Segundo, e com preponderância, graças ao Governo do Estado, que tem uma política de incentivo fiscal condizente e que atrai empresas e mantém as empresas aqui. Sem esse arcabouço tributário estadual dificilmente a gente teria esse ambiente de negócio”, afirmou o presidente da Eletros.