A Rede Feminina de Combate ao Câncer do Amazonas (Rfcc-AM) lança, no próximo dia 13, no Magnoly Café, Pães e Doces, entre 10h e 12h, a camiseta oficial do ‘Outubro Rosa’, movimento mundial que chama a atenção para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, segundo em incidência nas mulheres amazonenses e primeiro no Brasil e no mundo.
O espaço que abrigará a cerimônia simbólica fica localizado na Rua das Juremas, Dom Pedro, zona Centro-Oeste de Manaus.
Todo o valor arrecadado com a venda das camisas do Outubro Rosa será revertido em ações desenvolvidas pela ONG, na FCecon (Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas), unidade de saúde considerada referência em cancerologia na região, explica a presidente da entidade filantrópica, enfermeira oncológica Marília Muniz.
A Rede Feminina de Combate ao Câncer é a responsável por coordenar o movimento Outubro Rosa no Estado, com o apoio de outras instituições, como a Liga Amazonense de Combate ao Câncer (Lacc) e o Centro Integrado Amigas da Mama (Ciam), além da participação de instituições do poder público municipal e também estadual.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), subordinado ao Ministério da Saúde (MS), projetam para a população feminina do Amazonas 500 diagnósticos de câncer de mama, em 2023, número considerado elevado, aponta Muniz.
Para conscientizar a população, as campanhas educativas têm papel fundamental. “O ‘Outubro Rosa’ vem atuando no sentido de levar informações à sociedade em geral, sobre os fatores de risco do câncer de mama, como a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo e a hereditariedade”, disse Marília Muniz.
Ela reforça que “o objetivo é fazer com que as mulheres busquem a mamografia, anualmente, a partir dos 40 anos, elevando, assim, o número de diagnósticos precoces e possibilitando um tratamento mais rápido e com maiores chances de eficácia”, destacou.
Ela também ressalta que, aumentar o número de diagnósticos através do rastreio, pode ajudar a reduzir significativamente os óbitos pela doença.
“Em muitos casos, a detecção é feita de forma tardia, levando a tratamentos mais invasivos, desgastantes e até à morte. Por isso, nunca é demais lembrar que a saúde deve estar sempre em primeiro lugar”.
Frisou a especialista em oncologia.