Desde o início de 2023, o Amazonas registrou 4.300 mil casos de dengue em todo o estado. Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). No mesmo período, a instituição também confirmou um óbito causado pela doença.
A dengue está no seu ciclo de proliferação no estado em virtude das chuvas, que criam ambientes propícios para o surgimento do mosquito aedes aegypti.
Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Tonantins (3.965,8), Ipixuna (2.643,4), Jutaí (1.730,8), Humaitá (1.442,4), Tabatinga (605,8), Guajará (517,7), Lábrea (501,2), São Paulo de Olivença (374,7), Santo Antônio do Içá (172,3) e Benjamin Constant (160,5).
A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.