O Instituto da Mulher Dona Lindu realiza cerca de 1 mil procedimentos cirúrgicos por mês nos dois centros cirúrgicos da unidade de saúde. O quantitativo de atendimentos reúne serviços de obstetrícia, ginecologia, mastologia e partos.
Uma equipe multidisciplinar composta de enfermeiros, técnicos de enfermagem, cirurgiões, anestesistas e ginecologistas compõem o quadro de profissionais necessários dentro do centro cirúrgico. Os atendimentos na unidade ocorrem de duas formas: via sistema de regulação, por meio do complexo regulador, ou urgência e emergência.
A diretora da unidade hospitalar, enfermeira Dalzira Pimentel, disse que mesmo no período do pico da pandemia o centro cirúrgico da instituição não parou de atender aos pacientes. “Nosso centro cirúrgico nunca, em momento algum, foi fechado. Sempre, mesmo na época da pandemia, nós mantivemos as cirurgias que eram previstas na parte da emergência, e depois nós voltamos a fazer nossas cirurgias eletivas com agendamento previsto, que nós fazemos aqui, via Sireg”, disse Dalzira.
Uma das preocupações da equipe do Dona Lindu é garantir um atendimento humanizado por meio da qualificação profissional e treinamento, com o objetivo de dar mais segurança às pacientes e também aos familiares.
O resultado do investimento em capacitação é refletido na satisfação de quem procura o serviço. É o caso da cobradora de ônibus Lúcia Perpétua, 50, que estava na unidade de saúde para acompanhar cesariana da filha de 21 anos.
“É uma coisa que há 20 anos atrás nós não podíamos entrar dentro de uma sala de parto para acompanhar nem o filho, nem a mãe, nem ninguém. E hoje já tem essa positividade que a gente pode entrar com a filha. É muito bom a gente acompanhar o parto e para mim está sendo maravilhoso. Eu nunca pensei que eu fosse acompanhar a minha filha, mas está sendo maravilhoso”, relatou emocionada.
A gerente de enfermagem da unidade hospitalar, enfermeira Gracimar Fecury, destaca a preocupação da equipe para que as mães tenham um parto seguro, principalmente em um momento tão delicado.
“Falar em procedimento cirúrgico é algo que realmente dá medo, insegurança para o paciente, para a família. Mas é por isso que o Instituto da Mulher está aí presente para poder ser uma mão, uma mão que cuida. Todos os profissionais dessa casa são envolvidos no cuidado e de trazer o paciente, que ele se sinta cada vez mais com a segurança da assistência como um todo”, completou.