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Arthur CharlesCultura

Produzida por amazonenses, Nayaz lança música que conecta Portugal, Brasil e Cabo Verde

Gustavo Reis
Atualizado em 2025/10/02 at 3:25 PM
Gustavo Reis 3 horas atrás
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Produzida por amazonenses, Nayaz lança música que conecta Portugal, Brasil e Cabo Verde
Cantora e compositora cabo-verdiana, Nayaz. (Foto: Arquivo/Nayaz)
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Porto, Portugal — Quando cheguei a Portugal, uma das coisas que mais me fascinou foi a pluralidade de histórias que cabem dentro da língua portuguesa. Aqui, percebi que o português não é apenas um idioma, mas um território imenso que conecta povos e continentes.

Vindo do Brasil, onde o sotaque é também um marcador de território, descobri uma outra dimensão: a de que a língua portuguesa pode ser ponte, lugar de união e de trocas interculturais. Foi nesse cenário que conheci a estreia de Nayaz, cantora e compositora cabo-verdiana, que acaba de lançar VUA, sua primeira música.

O single é mais do que uma estreia: é um encontro. Produzido pelos amazonenses Yasmin e BOB, da banda Jambu, VUA mistura pop, afrobeat e eletrônica, mas ganha vida sobretudo na mescla da língua portuguesa e crioulo cabo-verdiano.

“É a base da minha identidade. As minhas emoções mais cruas saem em crioulo, mas o português também está sempre presente nas minhas composições”, contou-me Nayaz, que cresceu entre Cabo Verde, Brasil e Nicarágua.

Cantora e compositora cabo-verdiana, Nayaz.
Cantora e compositora cabo-verdiana, Nayaz. (Foto: Arquivo/Nayaz)

Nayaz cresceu ouvindo Caetano Veloso, Djavan, Marisa Monte e Ana Carolina. Esses sons, junto ao crioulo de Cabo Verde, moldaram uma voz que transita entre a suavidade da bossa nova e a intensidade das raízes africanas. “Acho que ouvi mais música brasileira do que cabo-verdiana, porque minha mãe estudou no Brasil e tinha muitos discos de samba e bossa nova. Isso moldou a minha forma de falar. Até hoje, aqui em Portugal, muita gente acha que sou brasileira, e fico honrada com isso”, revelou.

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Esse intercâmbio cultural revela também um desequilíbrio: o Brasil conhece pouco da vastidão da própria língua portuguesa e da diversidade dos países lusófonos, enquanto fora do país muitos sabem de cor as nossas novelas, músicas, danças e até os TikToks. VUA surge como lembrete de que essas conexões merecem ser cultivadas e que a troca não pode se apagar.

É dessa mescla cultural que também nasce o crioulo, uma língua mestiça forjada no contato entre o português e idiomas africanos, durante a colonização. Para Nayaz, cantar em crioulo é um ato de identidade e resistência: “Fiz questão de que fosse em crioulo para falar diretamente com a minha comunidade. Só de cantar nessa língua, a música já ganha poder. É não deixar as nossas raízes morrerem.”

Essa força ancestral ecoa também na Amazônia. Assim como o povo cabo-verdiano, os artistas amazonenses também conhecem o peso da memória e da preservação das raízes. Não é coincidência que a primeira música de Nayaz tenha sido produzida por Yasmin Costa e BOB, integrantes da banda Jambu. É sinal de que essas pontes culturais podem ser reais e produtivas.

Produtores amazonenses de música.
Produtores amazonenses de música. (Foto: Arquivo/Yasmin e BOB)

“Foi uma experiência super natural. A Nayara já trouxe referências com as quais a gente se identifica bastante. E com a Nayara rolou de forma muito fluida, a gente se conectou com a arte dela, e sentimos que ela também se conectou com a nossa”, destacou o duo.

Para o duo amazonense, essa estreia é mais do que apenas o lançamento de um single: é a prova de que a arte pode atravessar fronteiras, abrir caminhos e valorizar ainda mais a profissão e a cultura entre os dois países. Entre Portugal, Brasil e Cabo Verde, VUA é um lembrete de que a música pode ser mais do que entretenimento: pode ser ponte, manifesto e identidade.

“Pra gente, que vem de uma região ainda pouco valorizada no Brasil, como o Norte, essa conquista tem um significado enorme, além de ser muito gratificante como artistas e produtores”, afirmaram.

Para Nayaz esse é só o começo. Ela já prepara novos sons, promete apostar em visuais e quer estar sempre presente. Assistir a esse nascimento artístico é também testemunhar o quanto a língua portuguesa pulsa, se reinventa e se fortalece. VUA prova que é possível cantar em muitas línguas e, ainda assim, falar a todos nós.

 

 

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Gustavo Reis 02/10/2025 02/10/2025
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Por Gustavo Reis
Gustavo Reis é formado em jornalismo e colabora com o Segundo a Segundo na produção de matérias para as editorias de Oportunidade, Cultura e Cidades.
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