A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio AM) realizou, nesta quinta-feira (09/10), a 10ª Reunião de Diretoria, reunindo autoridades, presidentes de sindicatos empresariais, representantes de entidades de classe e empresários do setor para discutir os impactos da Reforma Tributária para o comércio e o panorama do monitoramento climático e hidrológico do Estado.
A administradora e contadora Adjane Brasil fez uma conferência e alertou para os ajustes que as empresas precisarão adotar nos próximos anos para se adequarem a Reforma Tributária. “Esse encontro é importante para conscientizar os empresários sobre os impactos que a Reforma Tributária vai trazer para cada segmento do comércio. Teremos várias mudanças porque, pela Reforma, não teremos mais benefícios fiscais”, explicou.
Ela destacou que a transição inicia em 2026 e segue até 2033, afetando diretamente a formação de preços, margens de lucro e o fluxo de caixa das empresas.
“O imposto não vai mais passar pelo caixa da empresa, o governo vai reter na fonte. Hoje, trabalhamos com imposto dentro do nosso preço; com a Reforma, não será mais assim. Os empresários precisarão investir em planejamento tributário para evitar impactos financeiros”, completou.
Durante a apresentação, Adjane Brasil detalhou as mudanças para diferentes segmentos do comércio na área da Zona Franca de Manaus, como atacadistas e distribuidores, hotelaria, bares e restaurantes, salões de beleza, turismo, lojas de roupas e empresas varejistas de material de construção credenciadas na Suframa.
Já o presidente da Fecomércio AM, Aderson Frota, destacou a importância do encontro para reforçar o papel estratégico da entidade no diálogo com o poder público e o setor produtivo. “Convidamos o secretário da Defesa Civil do Governo do Amazonas, Francisco Máximo, para trazer uma visão técnica sobre o atual cenário climático, para que todos os empresários fiquem cientes e possam planejar suas compras”, afirmou.