O governador do Amazonas, Wilson Lima, assumiu a presidência estadual da nova Federação Progressista, resultado da aliança entre o Partido Progressista e o União Brasil, e já se consolidou como uma das principais lideranças da sigla que reúne forças de centro-direita e forte capilaridade nas regiões Norte e Centro-Oeste.
À frente do governo estadual pela segunda vez, Wilson Lima mantém o protagonismo nos debates internos da federação, sendo hoje peça-chave na construção de uma base sólida para as eleições municipais de 2026 e que, ao que tudo indica, apoiará a candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
A União Progressista nasceu da fusão estratégica entre partidos que buscavam ampliar sua representatividade no Congresso e se fortalecer frente às polarizações ideológicas que vêm marcando a política brasileira nos últimos anos.
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Nesse contexto, a figura de Wilson Lima desponta com destaque, atuando como articulador político nacional, mediando interesses regionais e alinhando o discurso da federação às pautas de desenvolvimento sustentável, inclusão social e valorização da Amazônia, temas que se tornaram centrais no discurso político atual.
No plano local, Wilson Lima aposta as fichas dele nas duas gestões que foram voltadas para a inovação na gestão pública, programas de assistência social e investimentos em infraestrutura e educação.
O governador defendeu o afastamento dos partidos formadores da federação do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Com isso, fontes da Executiva Nacional confirmam que Wilson Lima tem participado ativamente da definição de estratégias eleitorais e da formação de palanques estaduais. O nome dele é cotado para a disputa de uma das duas vagas para o Senado pelo Amazonas e, com a perspectiva de vitória, será um forte candidato a ministro se Tarcísio for eleito com o apoio da federação.
Com trânsito fluente entre lideranças políticas, empresariais e sociais, Wilson Lima representa hoje uma rara combinação de liderança regional com influência nacional. Seu papel na União Progressista sinaliza uma nova etapa na política do Amazonas: de protagonista isolado na floresta para articulador influente no coração do poder.