O caso do cachorro pitbull, em estado de completo abandono, filmado se alimentando dos restos mortais de um outro cachorro no bairro Cidade de Deus, na zona norte de Manaus, ainda não teve um desfecho. A Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema) informou, nesta quarta-feira (27/08), que o tutor dos animais ainda não foi identificado, nem preso pelos crimes de maus-tratos.
Os dois cachorros estavam trancados sem alimentação na residência do casal há vários dias. Vizinhos registraram a situação, após o odor de putrefação começar a incomodar. As imagens viralizaram nas redes sociais e mostram o pitbull comendo as vÃsceras do companheiro.
Nesta quarta, a PolÃcia Civil falou sobre o caso ao apresentar a prisão de três suspeitos de maus-tratos a animais na capital. Os suspeitos mantinham rinhas de galos na zona norte.
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Segundo o delegado Guilherme Antoniazzi, da Delegacia de Meio Ambiente, diligências investigativas, originadas por denúncias, foram feitas na Cidade de Deus, mas ainda não há prisão. Ele relembrou que a equipe policial chegou à residência, após a denúncia, e encontrou o cadáver de um dos cães e outro ainda vivo, em estado de magreza extrema, se alimentando dos restos do outro animal morto. A cadela foi resgatada e encaminhada a um abrigo.
Rinhas de galo e maus-tratos na Zona Norte
A polÃcia registrou ontem (26) outro caso de maus-tratos a animais após uma ação realizada pela equipe do Departamento de Investigações (Denarc), que prendeu um homem de 38 anos com uma carga de drogas e 20 galos destinados a rinha, além de um cachorro também com sinais de maus-tratos na Cidade de Deus.
Os galos foram encaminhados para a Agêcia de Defesa Agropecuária (Adaf), e o cão foi levado para uma clinica veterinária. Além de responder por tráfico de drogas, o homem será investigado por maus-tratos a animais, juntamente com uma mulher de 43 anos. No imóvel dedicado à pratica de rinha de galo, foram encontrados os galos da raça Mura, 3 jabutis, um papagaio e uma arma de fogo de fabricação caseira.
No conjunto Riacho Doce, outro caso de rinha de galo foi identificada. No momento da apreensão foram encontrado 69 galos da raça Mura, engaiolados sob a supervisão de um homem de 25 anos, que alegou ter sido contratado para vigiar os animais e limpar o local recebendo a quantia de R$ 500 pelos serviços.
