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Cultura

Amazonenses adaptam obra de Machado de Assis para o cinema

Redação
Atualizado em 2025/06/16 at 2:39 PM
Redação 4 semanas atrás
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Grupo de pessoas assistindo a um filme adaptado de Machado de Assis
Tércio Silva e Rafael Ramos adaptam obra de Machado de Assis. (Foto: Divulgação)
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A clássica saga de Simão Bacamarte, o protagonista do conto “O Alienista”, de Machado de Assis, está prestes a ganhar um roteiro adaptado com características amazônidas. Intitulado “A Casa Verde” – em referência ao principal cenário da obra inicialmente publicada em 1882 –, o roteiro do longa-metragem está em pleno processo de criação, sob as mãos dos artistas amazonenses Tércio Silva e Rafael Ramos.

Previsto para ser concluído nos próximos dois meses, o projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo no edital nº 01/2023 – Chamamento público para ações na área do Audiovisual, promovido pelo Conselho Estadual de Cultura (CONEC) e pelo Ministério da Cultura (MinC).

A adaptação livre do conto do principal autor do realismo brasileiro se entrelaça ao pensamento filosófico e cosmológico do líder indígena Ailton Krenak e traz como cenário principal as imediações das ruínas de Paricatuba, local onde funcionou uma antiga leprosaria no Amazonas e que se transforma no ficcional hospital psiquiátrico “Casa Verde”, onde a sociedade interna os que não cabem nas normas.

Fundador da Buia Teatro Company (em parceria com a atriz, figurinista e artista visual Maria Hagge), Tércio pontua que a ideia do roteiro é costurar linguagens – literária, teatral, mítica e cinematográfica – para propor uma fábula crítica. Formigas que guiam caminhos, peixes que caem do céu, árvores que falam, rituais de cura com ervas do rio e sonhos onde a água vira espelho compõem a tapeçaria simbólica do filme.

“Esse projeto é mais que uma história sobre sanidade. É uma investigação visual, poética e política sobre os limites da razão ocidental, os apagamentos históricos e a força dos saberes ancestrais. Para nós, contar essa história é também um gesto de devolução: queremos que a Amazônia deixe de ser apenas locação e passe a ser linguagem, corpo, consciência”, salienta o diretor e dramaturgo, que, embora já tenha colaborado no longa “O Rio do Desejo”, de Sérgio Machado (gravado em Itacoatiara com Sophie Charlotte e Daniel de Oliveira), participa pela primeira vez diretamente de um roteiro de produção de longa-metragem.

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No roteiro de “A Casa Verde”, o protagonista, Dr. Bacamarte, é um médico negro e homossexual, que vê sua cruzada para classificar a loucura se desfazer diante de seus traumas, suas contradições, seus fantasmas. A figura central que tensiona essa jornada é Lua, uma menina silenciada, que carrega no pescoço pequenas placas com frases como “Não confie em médicos”.

Com a proposta de ser drama simbólico/ficção amazônica/realismo fantástico, a narrativa não apenas homenageia Machado de Assis – com sua ironia e crítica feroz aos dispositivos de poder – como também ecoa a urgência das ideias de Krenak, propondo uma reconexão com o planeta como organismo vivo e sensível, segundo Rafael, que já dirigiu os filmes “Aquela Estrada”, “Formas de Voltar para Casa”, “Manaus Hot City” e “Revoada”, exibidos em festivais como a Mostra Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo (Curta Kinoforum), Cine-PE, Mix Brasil, Shorts México, Festival Internacional de Cine Corto de Cali, San Diego Latino Film Festival.

O cineasta – formado pela Academia Internacional de Cinema de São Paulo (AIC) e vencedor do Prêmio Canal Brasil e do Coelho de Ouro de Melhor Filme com “Manaus Hot City” – pontua que a obra também dialoga diretamente com o legado do realismo fantástico latino-americano, evocando referências como Gabriel García Márquez, Isabel Allende e Alejandro Jodorowsky, na construção de uma Amazônia fabular, onde o impossível é expressão profunda da verdade.

“A Casa Verde fala sobre o que a sociedade chama de loucura, mas trata da potência de quem ousa pensar diferente. É um filme sobre delírio, mas também sobre esperança”, declara.

Como contrapartida do ousado projeto, Tércio (que também atuou na equipe da série Aruanas e nos curtas “Obeso Mordido”, de Diego Bauer e Ricardo Manjaro, e “Até que a Última Luz se Apague”, de Arnaldo Barreto) e Rafael (que também é fundador da produtora cultural Balsa Amarela, atuando em projetos autorais de ficção e documentário, além de colaborações com outras produtoras) realizarão uma oficina gratuita de desenvolvimento de roteiro em Manaus, voltada a estudantes, cineastas iniciantes e interessados na linguagem cinematográfica.

A atividade será intensiva, abordando temas como estrutura narrativa, criação de personagens, construção de cenas e o uso do território como dramaturgia viva.

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Redação 16/06/2025 16/06/2025
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Por Redação
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