Somente dois deputados federais do Amazonas não assinaram a PEC que visa acabar com a escala de trabalho 6×1. Os parlamentares Alberto Neto (PL) e Silas Câmara (Republicanos) resistem à ideia, enquanto os demais membros da bancada já manifestaram apoio à discussão do projeto que pretende colocar na Constituição um limite de dias de trabalho no país.
Saullo Vianna (União Brasil), Átila Lins (PSD), Amom Mandel (Cidadania), Fausto Santos Jr. (União Brasil), Adail Filho (Republicanos) e Sidney Leite (PSD) já assinaram o texto da PEC ao longo desta semana. Primeiro a assinar, Saullo Vianna destacou o sucesso da medida em outros países, embora tenha enfatizado a necessidade de uma análise cuidadosa sobre o impacto no Brasil.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) busca discutir a redução da escala de trabalho 6×1, conhecida por gerar jornadas excessivas para os trabalhadores. A proposta, que visa flexibilizar as condições laborais e promover benefícios para a classe, superou as 171 assinaturas necessárias para avançar no Congresso.
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Na terça-feira (12/11), Sidney Leite e Fausto Santos Jr. confirmaram seu apoio à proposta em suas redes sociais. À noite, Átila Lins também se juntou aos colegas, manifestando seu apoio à alteração da escala de trabalho. Já Adail Filho assinou a PEC no dia seguinte, na quarta-feira (13/11), completando o grupo de apoiadores no Amazonas.
A PEC, de autoria da deputada Erika Hilton e inspirada no Movimento Vida Além do Trabalho, busca não apenas promover uma mudança nas jornadas de trabalho, mas também criar um modelo mais adaptado às necessidades dos trabalhadores, proporcionando maior flexibilidade.
Com o número de assinaturas alcançado, a proposta agora seguirá para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde será analisada quanto à sua aceitação. Caso seja aprovada, a PEC poderá avançar para discussões mais amplas na Câmara dos Deputados.