O governador Wilson Lima destacou, nesta quarta-feira (13/03), as iniciativas sustentáveis desenvolvidas pelo Governo do Amazonas e o potencial de investimentos no estado, como a transição energética a partir do uso do gás natural, durante participação no evento BloombergNEF (BNEF) Forum São Paulo 2024, realizado na capital paulista.
No encontro, com a presença do diretor-executivo da BloombergNEF, Jon Moore, e especialistas dessa empresa que orienta grandes investidores do mundo, o debate girou em torno de como o Brasil pode aproveitar suas vantagens competitivas e recursos naturais para gerar oportunidades econômicas em setores como o da transição energética e ações de desenvolvimento sustentável.
“A gente veio falar sobre o potencial do estado do Amazonas e quais os caminhos que a gente está trilhando para poder garantir a preservação ambiental e, sobretudo, garantir renda para nossa população e diminuir a pobreza no estado”, destacou Wilson Lima.
O governador do Amazonas esteve acompanhado do secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, em encontro moderado pela chefe de transição energética da BloombergNEF, Luiza Demôro.
Na ocasião, o chefe do maior estado brasileiro explicou sobre como o Amazonas tem investido, por exemplo, na exploração do gás natural. Em 2021, ao sancionar a Lei do Gás, o governo quebrou o monopólio e estabeleceu um novo marco legal do serviço de distribuição e comercialização, se apresentando como uma nova alternativa de matriz econômica para o estado, paralela à Zona Franca de Manaus.
Outro potencial do estado citado pelo governador foi a exploração da produção do potássio, hoje em fase de licenciamento. A cidade de Autazes (a 112 quilômetros da capital) detém uma das maiores jazidas de potássio do mundo. A meta do projeto é fornecer, a partir de 2027, 20% da necessidade de potássio do Brasil, que hoje importa 98% do que precisa.
Wilson Lima avaliou que o caminho e grande desafio para a sustentabilidade e preservação da biodiversidade é monetizar os potenciais do estado e proporcionar o combate à pobreza a partir da parceria com as comunidades que contribuem na proteção da floresta amazônica.