O governador Wilson Lima se reuniu com representantes do banco alemão KFW e autoridades locais para debater o cronograma de repasse de R$ 78 milhões (13 milhões de euros) ao Amazonas, por meio do Fundo Amazônia. O encontro marca o início de um projeto para combater o desmatamento e incentivar a bioeconomia.
Os recursos foram captados pelo Governo do Estado junto ao governo alemão, para a execução nos próximos três anos.
O Fundo Floresta faz parte do programa de Florestas Tropicais do Banco de Desenvolvimento KFW, com financiamento do Governo da Alemanha. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), criou e apresentou o projeto competindo com todos os noves estados da Amazônia Legal. Amazonas e Pará foram selecionados. Em ambos os estados, a execução será pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), escolhida pelo KfW.
“O KfW é um parceiro do Amazonas desde muito tempo, juntamente com a FAS, e mais um investimento como esse é resultado da seriedade com que a gente tem tratado essas questões e dos resultados que a gente tem entregue”
DISSE WILSON LIMA AO DESTACAR QUE ESTÁ FELIZ COM O PROJETO DO AMAZONAS QUE RECEBERÁ OS RECURSOS PORQUE FOI CONSTRUÍDO POR PESSOAS QUE ESTÃO NA AMAZÔNIA E QUE ENTENDEM A COMPLEXIDADE DO DIA A DIA DA REGIÃO.
O projeto que receberá os recursos do KfW busca fortalecer as ações de combate ao desmatamento e aprimorar o desenvolvimento da bioeconomia no Amazonas. Para isso, nos próximos três anos, os recursos serão distribuídos para atividades com ênfase nas regiões de maior pressão do uso de recursos naturais, a exemplo do sul do estado.
“A gente já tem parceria com o Estado do Amazonas há muitos anos, agora vamos para novas áreas, explorar a bioeconomia e eu quero parabenizar o Estado e a FAS, inclusive os financiadores, e desejar muito sucesso”
AFIRMOU KLAUS KÖHNLEIN, DO KFW.
Segundo Eduardo Taveira, as ações que contam com recursos do Fundo Floresta se somam às atividades das estruturas do Governo do Amazonas, que se organizam para ampliar ações de desenvolvimento ambiental no Estado.
“A gente sabe que 13 milhões de euros não vão resolver o problema, mas são muito importantes pra gente poder alavancar essas políticas de longo prazo”
AVALIOU.
Entre as ações do projeto do Estado estão o fortalecimento do sistema de comando e controle para combate ao desmatamento, com a colaboração de municípios; fortalecimento da bioeconomia agroflorestal do Estado e a formação de lideranças jovens, mulheres e produtores locais para o empreendedorismo sustentável em Unidades de Conservação.