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Cidades

Pense antes de compartilhar: não colabore com o ‘efeito contágio’ de ataques às escolas

Redação
Atualizado em 2023/04/14 at 9:33 PM
Redação 2 anos atrás
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FOTO: Jatuporn Tansirimas/iStock
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A recente onda de ataques que acomete escolas no Brasil levanta, além de um sentimento de insegurança, questões comportamentais que, em muitos níveis, podem ampliar o medo e a desconexão com o que de fato o espaço escolar representa: um lugar de acolhimento. 

Diante de tão trágicas notícias, é instintivo que o compartilhamento de imagens, vídeos ou fotos dos agressores e dos ataques circulem nas redes sociais, em grupos de WhatsApp ou outros meios de comunicação. A orientação de especialistas é de que isso não ocorra, mesmo em grupos privados, para evitar o chamado “efeito contágio”.

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O que é o ‘efeito contágio‘

A proximidade entre ataques é atribuída ao “efeito contágio” porque as pesquisas mostram que esses incidentes geralmente ocorrem em aglomerados e tendem a ser contagiosos. E a cobertura intensiva da mídia parece impulsionar o contágio, dizem especialistas em psicologia.

Esse fenômeno tem sido estudado em diferentes universidades nos Estados Unidos, que somente em 2023 já registrou 96 ocorrências com armas em escolas, segundo o projeto K-12 School Shooting Database, um banco de dados que mapeia a violência escolar naquele país. 

Em um estudo de 2016, pesquisadores da Western New Mexico University apontaram que a recorrência desses crimes aumentou a cobertura de imprensa a seu respeito a um ponto no qual comunidades em mídias sociais glorificam os atiradores ou perpetradores de ataques e menosprezam as vítimas.

Essa mesma pesquisa menciona uma outra, de 2015, que ressalta como eventos de violência extrema em escolas tiveram um intervalo reduzido: um em cada 31,6 dias, quando comparados a três eventos por ano antes dos anos 2000. 

A recente onda de ataques que acomete escolas no Brasil levanta, além de um sentimento de insegurança, questões comportamentais que, em muitos níveis, podem ampliar o medo e a desconexão com o que de fato o espaço escolar representa: um lugar de acolhimento. 

Diante de tão trágicas notícias, é instintivo que o compartilhamento de imagens, vídeos ou fotos dos agressores e dos ataques circulem nas redes sociais, em grupos de WhatsApp ou outros meios de comunicação. A orientação de especialistas é de que isso não ocorra, mesmo em grupos privados, para evitar o chamado “efeito contágio”. 

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Conversas sempre são importantes 

Comportamentos online podem ser acompanhados e supervisionados. E neste caso de combate à violência e estratégias de prevenção, as conversas podem ser úteis para evitar que novos ataques ocorram. Uma das ações possíveis é estar sempre atentos a possíveis comportamentos que podem gerar alertas. 

Existem atualmente muitos grupos online que incentivam ataques violentos e, neste sentido, tanto a escola, quanto as famílias podem trabalhar em conjunto para acompanhar as rotinas online de crianças, adolescentes e jovens. 

Um relatório do governo dos Estados Unidos de 2019 pontuou: indivíduos que atacam escolas geralmente possuem diferentes motivações e, quando elas estão inseridas diretamente no contexto da escola atacada, podem estar interligadas questões de relacionamento. 

O texto também destaca que não existe, necessariamente, um perfil de escola para que esses ataques ocorram. Ou seja, separar momentos para que ocorram conversas sobre o tema a fim de prevenir a associação de estudantes a esses grupos é uma outra orientação que pode surtir um bom efeito. 

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Apoio da educação midiática

Dentro deste contexto, a educação midiática acaba tendo proeminência. O que acontece no mundo online tem impacto no mundo físico e, quanto mais as escolas e as famílias puderem se debruçar sobre isto, melhor. 

Um outro ponto importante é trabalhar para que o universo online não exerça tanta influência nas vidas das crianças, adolescentes e jovens. No artigo “Diálogo e acordos entre pais e filhos podem evitar dependência digital“, escrito por Bruno Ferreira, assessor pedagógico do EducaMídia, é defendido o equilíbrio entre a exposição às telas e as vivências longe delas. 

“Quando excessivamente imersos em ambientes online, não é raro que crianças e adolescentes demonstrem apatia e desinteresse por interações presenciais ou por outras formas de lazer, entretenimento e informação que não dependam de conexão à internet. Isso é, de fato, bastante preocupante”

Escreve. 

Algumas das motivações de ataques são baseadas em desafios e jogos encontrados na internet e, por isso, em favor do combate à violência, é saudável que se acompanhe de perto esse período online. 

“É fundamental manter um processo constante de diálogo e negociação acerca do tempo gasto em redes sociais para puro entretenimento, bem como sobre o que fazem nas redes enquanto estão online. Com isso, é importante perceber que esse deve ser um acordo estabelecido com os jovens, processo em que nós, adultos, expomos a nossa preocupação com seu desenvolvimento pleno e com a consequente necessidade de equilibrar o tempo de permanência e uso que fazem das redes”

Conclui Bruno.

Do site Porvir

Por: Vinícius de Oliveira / Ruam Oliveira / Ana Luísa D’Maschio

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Termos Ataques nas escolas, Educação Midiática, Efeito Contágio
Redação 14/04/2023 15/04/2023
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Por Redação
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