A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), atualiza, neste domingo (31/07), o cenário epidemiológico de Monkeypox no Amazonas.
O Amazonas registra quatro casos suspeitos e em investigação de Monkeypox, um caso confirmado laboratorialmente e um caso já descartado.
Neste domingo (31/07), dois homens, com idades entre 30 e 45 anos, sem registro de viagem recente ou contato com estrangeiros, passaram a ter os sintomas investigados. Ambos tiveram material coletado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM).
Até a última sexta-feira (29/07), outros dois homens, com idade entre 20 e 30 anos, com histórico de viagem recente a outros estados brasileiros já estavam em investigação. Os casos foram notificados nos dias 27 e 28 de julho deste ano.
As investigações dos quatro casos seguem a cargo do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Manaus (CIEVS-Manaus) da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus.
As amostras serão submetidas a exames realizados pelo Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia). Por protocolo nacional, uma segunda amostra de cada um dos pacientes será encaminhada ao Lacen da Fundação Ezequiel Dias (Lacen/Funed), em Minas Gerais, também para diagnóstico.
Todos os pacientes encontram-se estáveis, recuperando-se em domicílio e em isolamento. A investigação domiciliar acerca dos casos suspeitos está sendo realizada pelo CIEVS Manaus.
Caso confirmado
Atualmente, o Amazonas apresenta um caso confirmado para Monkeypox. O paciente encontra-se estável, recuperando-se em domicílio e em isolamento. O caso foi confirmado pelas autoridades em saúde estaduais na última quinta-feira (28/07).
Nova definição do Ministério da Saúde
De acordo com a nova definição do Ministério da Saúde (MS), indivíduos de qualquer idade que apresentem início súbito de lesões mucosas e ou erupção cutânea aguda sugestiva de Monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral), proctite ou edema peniano, podem representar casos suspeitos.
Os sintomas podem estar associados ou não a outros sinais como lesões profundas e bem circunscritas, muitas vezes com umbilicação central; e progressão da lesão através de estágios sequenciais específicos como máculas,pápulas, vesículas, pústulas e crostas.
FOTO: Divulgação/FVS-RCP