As buscas pelo paraquedista que desapareceu após salto na sexta-feira (15/04), em Manaus, entram no quarto dia nesta segunda-feira (18/04) e se estendem para área de mata. A atividade é coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). O gabinete de crise segue ativado.
O corpo da paraquedista Ana Carolina Silva, 23, foi encontrado na manhã do último sábado, no distrito de Cacau Pirêra, no município de Iranduba (a 27 quilômetros da capital).
Desde o amanhecer, agentes das forças de segurança se concentraram no gabinete de crise, sediado na sede do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
O Batalhão de Incêndio Florestal e Meio Ambiente (BIFMA), especializado em buscas e resgate na selva, passa a integrar as equipes. As buscas vão se concentrar a partir do início da ponte Phelippe Daou, em Manaus.
De acordo com o titular da Secretaria Executiva Adjunta de Planejamento e Gestão Integrada de Segurança, coronel PM Almir Cavalcante, as equipes inicialmente percorrem a área de mata no distrito de Cacau Pirêra, no município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus).
“Todas as equipes estão empenhadas, tanto as equipes do Estado quanto da União, temos o apoio da Marinha, Exército e Aeronáutica. O comandante do Corpo de Bombeiros realizou um briefing com os agentes que irão atuar em área de selva, pois já foram feitas várias incursões na água, não descartando a possibilidade da vítima estar em área de selva. As buscas seguem em todos os locais”, destacou.
Nesta segunda-feira (18/04), a força-tarefa conta com mais de 70 agentes empenhados para auxiliar nas buscas do paraquedista. Além disso, a atividade conta com lanchas das forças de segurança e aeronaves do Departamento Integrado de Operações Aéreas (Dioa), da SSP-AM.
O caso
Os paraquedistas sofreram o acidente na última sexta-feira, após ventania e forte chuva que ocorreram depois que eles já tinham saltado do avião. Um dos homens caiu no telhado de uma residência no bairro da Compensa, na zona oeste de Manaus, enquanto outros dois acabaram sendo levados para a região do Rio Negro, em Iranduba.