Uma adolescente de 13 anos foi apreendida pela Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por planejar um ataque a uma escola no município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus).
As diligências iniciaram na quinta-feira (20/02), com o apoio de policiais da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba, que auxiliaram a DERCC com o cumprimento de mandados de busca e apreensão na capital e no município da região metropolitana.
De acordo com o titular da DERCC, delegado Henrique Brasil, titular da DERCC, as investigações iniciaram após a polícia ter conhecimento de um possível ataque em uma escola do Amazonas, através de informações obtidas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), do Governo Federal.
“Esse ataque estaria sendo coordenado por três pessoas, de três diferentes Estados, que estavam conversando (pela internet). Essa informação ao chegar ao nosso conhecimento, passou a ser investigado. Houve um trabalho interno e externo (investigativo) que culminou no pedido de busca e apreensão que foi deferido pelo plantão criminal da Comarca de Manaus”, explicou o delegado.
A adolescente de 13 anos era a participante do Amazonas que estava, junto com outros dois envolvidos de outros dois Estados, planejando e organizando esse ataque que ocorreria, simultaneamente, em outras regiões. O suposto ataque ainda estava na fase de planejamento, fazendo com que a ação da polícia se tornasse preventiva.
Celulares e uma espingarda também foram apreendidos durante os cumprimentos dos mandados.
Monitoramento de crianças e adolescentes é importante para combater este tipo de ação
O delegado Henrique Brasil relatou ainda que o acesso ilimitado de crianças e adolescentes a todos os tipos de conteúdo na internet pode ser prejudicial.
“A gente pede aos pais que possam estar monitorando a atuação dos filhos, porque na maioria das vezes os pais não sabem nem o que está acontecendo debaixo da sua casa, por que esse planejamento (do ataque) estava acontecendo dentro de casa, com a utilização do celular da criança”, disse o titular da especializada.
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