A exposição “Raízes da Amazônia: o olhar de Silvino Santos” está disponível para visitação no Museu da Imagem e do Som, no Palacete Provincial, situado na Praça Heliodoro Balbi, s/n, centro. Com curadoria baseada no acervo fotográfico de Joaquim Gonçalves de Araújo, a mostra celebra o Dia do Fotógrafo, comemorado em 8 de janeiro. A iniciativa tem apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
A exposição é gratuita e fica aberta até 31 de janeiro, de segunda a sábado (exceto às quartas-feiras), das 9h às 15h, no Museu da Imagem e do Som do Amazonas, localizado nas dependências do Palacete Provincial.
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Segundo Clóvis Neto, gerente do Museu da Imagem e do Som do Amazonas (Misam), a maior parte das fotos estava no próprio acervo de Joaquim Gonçalves de Araújo.
“Essa exposição foi mais para ressaltar o Dia do Fotógrafo e nada melhor do que trazer o nosso cineasta, Silvino Santos, que não foi só a pessoa que trouxe as filmagens da própria Amazônia ou que produziu seus filmes aqui na nossa região, mas também quem fotografou a essência em si da própria Amazônia”, explica o gerente.
A exposição “Raízes da Amazônia: o olhar de Silvino Santos”, traz registros do acervo fotográfico de Joaquim Gonçalves de Araújo, retratando uma expedição realizada por Silvino Santos ao lado de Hamilton Rice. Durante essa jornada, Silvino documentou a produção e exportação de borracha e juta, assim como o contato e interação com comunidades indígenas, como os Moigôns, os Macús, os Tucanos e os Xirianás no alto Rio Branco.
A mostra contempla 11 fotografias desta viagem que Silvino fez ao lado de Hamilton, que por sua vez, foi o responsável em produzir o filme chamado “O Adorado da Amazônia”, juntamente com a colaboração de Silvino Santos. Na abertura da exposição, caracterizado como figura representativa do fotógrafo Silvino, estava Thomas Ribeiro, monitor de turismo do Palacete Provincial, que apresentou ao público, as fotografias de Silvino, focando na expedição estadunidense de 1923.
“Acabei introduzindo para o público um pouco sobre a história de Silvino Santos, e isso, querendo ou não, acaba sendo esquecido com o tempo, mas sempre vamos lembrar a sociedade sobre essa figura histórica”, enfatizou Thomas.
As obras também retratam o período em que houve contato com seringueiros no auge do ciclo da borracha, até o fim da produção de pelas de borracha.