A quadrilha que promoveu o assalto na loja da Vivara no Manauara Shopping veio do Pará e é especializada nesse tipo de crime. Um criminoso identificado como Clenilton Lima, de 31 anos, foi preso pelas polícias, que também conseguiram recuperar relógios e joias que haviam sido levados pelos suspeitos. Duas armas de fogo usadas pelos bandidos foram apreendidas.
Clenilton foi preso pelo efetivo de novos soldados da corporação, que integra a Operação Natal, lançada pela Polícia Militar no início do mês de novembro nas áreas comerciais da capital. Inicialmente, ele usou o nome falso de Jhonatha Lobo, mas logo a polícia desvendou a situação. Trata-se de um foragido da Justiça do Pará, com histórico de crimes semelhantes. Os outros sete integrantes da quadrilha conseguiram fugir e estão sendo procurados pelas forças de segurança.
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Além da prisão do criminoso, as equipes da PM apreenderam, durante as ações, uma motocicleta e duas armas de fogo, sendo que uma delas foi apreendida pelos policiais da Rocam, no bairro Cidade de Deus, na zona norte de Manaus.
Policiais da Companhia Interativa Comunitária (Cicom), que atendem na área também atuaram na ocorrência, assim como policiais militares das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), Força Tática, e policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM), além da Secretaria Executiva de Inteligência (Seai).
O infrator preso durante o assalto ao Manauara Shopping tinha dois mandados em aberto, um por organização criminosa voltada para roubos majorados como o que ocorreu no shopping center, e outro por roubo majorado.
O suspeito foi levado para a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), onde foi autuado em flagrante por roubo triplamente majorado, com emprego de arma de fogo, com o uso de agentes e restrição de liberdade, além do uso de documento falso. O veículo apreendido será encaminhado para o Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), para que seja realizada a perícia.
Quem tiver informações sobre os criminosos envolvidos na ação pode repassar informações de forma sigilosa para a Polícia, por meio dos disque-denúncia 181, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM).