A seca ainda persiste na Bacia do Rio Amazonas. Em Manaus, o Rio Negro voltou a apresentar pequenas subidas após ter atingido a cota mais baixa da história: 12,14 m. De acordo com dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB), foi registrada a marca de 12,16 m nesta terça-feira (05/11).
As projeções indicam que até dezembro a cota deve permanecer abaixo dos 16 m na capital amazonense, conforme o 46º Boletim de Monitoramento Hidrológico.
Na cabeceira da bacia, o Rio Solimões tem apresentado elevações diárias, mais acentuadas em Tabatinga, que registrou a cota de 1,86 m. Em Fonte Boa e Itapéua (AM), o Solimões registra pequenas subidas diárias e, em Manacapuru, aponta certa estabilidade no processo da vazante. Esse comportamento é um bom sinal de recuperação na bacia e poderá impactar o Rio Negro, que recebe as águas do Solimões.
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“A região que fica mais a jusante (no sentido do curso d’água) leva um certo tempo para receber esse volume de águas e iniciar a recuperação. Assim, as análises mostram que, a partir da segunda quinzena de novembro, o Rio Negro deve voltar a subir e com variações maiores”, explicou a pesquisadora Jussara Cury, superintendente regional de Manaus.
O Rio Madeira também está em processo de recuperação em Porto Velho (RO) e em Humaitá, com registros de subidas diárias pequenas, mas regulares. Em Porto Velho, a cota deve permanecer abaixo dos 3 m até a segunda quinzena de novembro, conforme as projeções do SGB.