Nesta semana, o espetáculo “Cabaré Chinelo”, do Ateliê 23, está de volta para casa: o Teatro Gebes Medeiros, localizado na Avenida Eduardo Ribeiro, 937, Centro. As apresentações acontecem na terça e quarta-feira (10 e 11/09), às 20h.
Em temporada há dois anos, a peça que conta a verdadeira história da Belle Époque no Amazonas tem a tradição de esgotar ingressos. A produção já circulou por espaços do centro histórico de Manaus, como Teatro Amazonas, Teatro da Instalação e Casarão da Inovação Cassina, além do Centro de Estudos Superiores de Parintins (Cesp), em Parintins, Sesc Pinheiros, Sesc Rio Preto e Teatro B32, em São Paulo, Teatro Zé Maria, em Curitiba, e Theatro José de Alencar, em Fortaleza.
“O Teatro Gebes Medeiros é a casa do ‘Cabaré Chinelo’, onde já fizemos mais de 50 apresentações desde a estreia. Saímos para eventos pontuais na cidade ou em festivais fora de Manaus”, comenta Taciano Soares, diretor do Ateliê 23.
Segundo Taciano Soares, o espetáculo tem uma característica de adaptação, porque acontece 50% no palco e 50% na plateia.
“Essa adaptação nos proporciona a facilidade de passear por diversos espaços, a comprovação disso foi ter circulado por esses teatros, muitos diferentes entre si, em espaço e capacidade de público e ter conseguido êxito”, afirma o artista.
Em cena, o elenco conta com Vivian Oliveira, Sarah Margarido, Andira Angeli, Julia Kahane, Thayná Liartes, Emily Danali, Fernanda Seixas, Daphne Pompeu, Daniely Peinado, Ana Oliveira, Bruna Pollari, Allícia Castro, Vanja Poty, Taciano Soares e Eric Lima, além dos músicos Yago Reis, Guilherme Bonates, Stivisson Menezes e Viktor Judah.
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O “Cabaré Chinelo” narra a trajetória de Mulata, Balbina, Antonieta, Soulanger, Laura, Joana, Luiza, Felícia, Enedina, Sarah, Emiliana e Maria, mulheres que foram prostituídas no período entre 1900 e 1920. A plateia pode acompanhar quatro momentos da peça por meio de recortes de jornais, no material disponível em QR Code.
A versão 2024 da obra inspirada na pesquisa de Narciso Freitas tem figurino assinado por Eric Lima, com assistência de Andira Angeli e apoio de Sarah Margarido.
“A produção tem atualizações dramatúrgicas, com detalhes que potencializam momentos em cena”, pontua Eric Lima, que divide o comando da companhia de teatro com Taciano Soares. “Continuamos a trabalhar na dramaturgia, a partir da nossa participação em festivais, para trazer a face desconhecida da Belle Époque que conta a história de mulheres que sofreram no sistema da prostituição”.
Nas plataformas digitais, a trilha sonora da peça tem mais de dois mil ouvintes mensais, em diferentes streamings de áudio. Entre os destaques estão “La Muerte”, “Somos o Cabaré”, “Gaita de Gaivota”, “Lobas” e “Eu Sou a Maior”.
O álbum conta com 12 músicas e traz ainda “Soulanger”, “Maria É Gente”, “Prazer, Luiza”, “Moço”, “Bom Amigo”, “Tatá”, “Descanse” e “Grito de Conceição”.