Após assumir a operação do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, a VINCI Airports prepara-se para atuar até o fim de fevereiro em Tefé e Tabatinga, no interior do Amazonas. A concessionária também vai assumir aeroportos de Porto Velho, Rio Branco, Boa Vista e Cruzeiro do Sul, na região norte. Em Manaus, a concessão é por 30 anos.
Ao todo, esses sete aeroportos receberam 4,7 milhões de passageiros em 2019, a maior parte no aeroporto de Manaus, que totalizou três milhões de usuários. Terceiro aeroporto em volume de cargas no Brasil, o Aeroporto de Manaus é um polo de desenvolvimento econômico e social da região.
Em comunicado, a empresa classificou a transição para assumir o comando do Aeroporto Eduardo Gomes como tranquila. O contrato de Concessão foi assinado com a Agência Nacional de Aviação Civil.
A VINCI Airports disse que irá trabalhar para desenvolver os negócios de carga dessa plataforma através da otimização de suas operações e vai aplicar o seu plano de ação ambiental nos aeroportos que irá administrar, baseando-se no bom desempenho ambiental do Salvador Bahia Airport – que se tornou o aeroporto mais sustentável do Brasil desde que a VINCI Airports assumiu sua operação, em 2018.
De acordo com a empresa, o objetivo é reduzir as emissões de carbono – principalmente através da construção de uma usina solar – e aprimorar a gestão da água e dos resíduos sólidos. A concessionária também afirmou que pretende implantar um programa de sumidouros florestais de carbono na região para sequestrar emissões residuais dos aeroportos.
Após a conclusão da integração dos sete terminais, a VINCI Airports irá operar 53 aeroportos em todo o mundo, sendo oito deles no Brasil. Com isso, vai se tornar a concessionária aeroportuária internacional líder no país em número de aeroportos e empregará quase 500 colaboradores no Brasil.
“A VINCI Airports está orgulhosa de ser a nova operadora do Aeroporto de Manaus e de seis outros aeroportos na região amazônica. No Norte do Brasil – em que várias cidades são rodeadas de florestas e rios – o transporte aéreo é essencial para a mobilidade das pessoas e para a logística da cadeia de suprimentos. Nós usaremos toda a nossa expertise nas esferas operacional e ambiental, tendo em vista o desenvolvimento sustentável. Renovamos nossa parceria com o Brasil para fazer dessa concessão mais um sucesso, com base nos resultados bastante positivos que temos tido em Salvador”, declarou Nicolas Notebaert, CEO da VINCI Concessions e Presidente da VINCI Airports.