O governador Wilson Lima destacou, nesta terça-feira (14/04), que a operação do potássio em Autazes (a 112 quilômetros de Manaus) já é uma realidade no Amazonas e que junto à exploração do Gás Natural integra as novas matrizes econômicas incentivadas como alternativas econômicas para a região.
O destaque foi feito no encontro do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em Nova York (Estados Unidos), que tem como objetivo de gerar negócios e alavancar investimentos no Brasil. O governador ressaltou ainda que, de acordo com a empresa Potássio do Brasil, o projeto de exploração do minério prevê a operação mais verde do mundo, com redução de emissões de gases de efeito, sem novas áreas desmatadas e atendendo as condicionantes ambientais do estado.
“O Estado do Amazonas tem feito algo diferente, que é atrelar essa geração de crédito de carbono a indicadores sociais, melhorando a vida das comunidades onde os projetos estão sendo implementados”, destacou. “Com relação ao potássio, estamos avançando para que essa seja a operação mais verde do mundo. É importante para mudar a realidade de quem mora em Autazes, de quem mora no Amazonas”, completou Wilson Lima.
Ainda nesta terça, o governador do Amazonas também reuniu com o CEO e fundador da empresa Potássio do Brasil, Stan Bharti, e também com a CEO e fundadora da CD Capital, Carmel Daniele, acionista da Potássio, para tratar sobre o avanço do projeto de exploração do minério no Amazonas.
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De acordo com o governo estadual, a nova mina em Autazes será instalada em uma área de pastagem, sem necessidade de novos desmatamentos, e vai garantir a produção de fertilizantes para o agronegócio brasileiro com a operação mais verde do planeta, já que a previsão é emitir até 80% menos de gases do efeito estufa que outros país no transporte e produção do minério.
Atualmente, 95% do potássio usado no Brasil vem do exterior. Com a fase de operação prevista para durar mais de 23 anos, o Projeto Potássio Autazes permitirá maior competitividade do produto feito na região em relação ao produto importado. A produção do Amazonas passará a ser a maior do país, atendendo 20% da demanda nacional e reduzindo a importação do potássio.