Principal estrada a interligar Manaus a municípios da Região Metropolitana, a rodovia Manoel Urbano, conhecida como AM-070, deve impulsionar a economia na região, beneficiando setores como a produção agrícola, a indústria ceramista, a construção civil e o turismo. Inaugurada pelo governador Wilson Lima, em dezembro do ano passado, a duplicação da estrada era um sonho antigo da população.
A duplicação e modernização da AM-070 beneficiam diretamente os municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão e, indiretamente, Beruri, Caapiranga e Anamã. Juntas, as localidades reúnem uma população de mais de 200 mil habitantes.
De acordo com o governador, a modernização da AM-070 representa desenvolvimento socioeconômico para a região, sendo um atrativo para novos investimentos e, consequentemente, para geração de mais emprego e renda para a população. A rodovia duplicada melhora a logística de escoamento da produção agrícola e da indústria ceramista da região, além do turismo.
“É uma das estradas com sinalizações mais modernas do Brasil, que só é verificada e colocada em grandes avenidas, grandes estradas. Hoje a rodovia está segura para trafegar, é claro que cada um também tem que fazer a sua parte respeitando os limites de velocidade”, acrescentou Lima.
Ao trafegar pela estrada, é comum verificar placas com anúncios de novos loteamentos e unidades habitacionais, uma demonstração do potencial da região na construção civil. As boas condições da estrada também facilitam o escoamento da produção agrícola na região e a produção de tijolos, que tem Manaus como principal mercado consumidor.
O turismo também ganha com a facilidade de se chegar até belezas naturais como as praias do Açutuba e do Japonês, em Iranduba, e o arquipélago de Anavilhanas, em Novo Airão. Além disso, houve melhoria no acesso a hotéis, pousadas e praias e outros atrativos em cidades como Iranduba, Manacapuru e Novo Airão.
Obra
Quem vê a estrada em boas condições pode não ter ideia da verdadeira epopeia para a obra ser finalizada. Iniciada há oito anos, a obra passou pela mão de quatro governadores até ser concluída. Quando pegou a missão, em 2019, Wilson Lima recebeu a obra com pouco mais de 40% de execução, e determinou prioridade no avanço do projeto, que consumiu R$ 430 milhões em investimentos.
Os trabalhos foram coordenados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra). O titular da pasta, Carlos Henrique Lima, destacou que as equipes desempenharam o serviço em uma das zonas com maior dificuldade. Mais de 10 mil empregos diretos e indiretos foram gerados com as obras. Para ele, a rodovia é um marco na história do Amazonas.
“Nós fizemos quase 60% da rodovia, e o trecho que nós fizemos é muito mais difícil, porque teve uma terraplanagem e um movimento de terra muito maior do que o anteriormente inaugurado. Nós encontramos a rodovia praticamente inoperante e nós construímos, reconstruímos”.