Um dia depois de ter a foto divulgada pela Polícia Civil do Amazonas, o ex-sargento do Exército, Edisandro de Jesus da Costa, 34, apontado como autor do feminicídio em Belém, no Pará, foi preso em Manaus.
Edisandro é suspeito pelo assassinato da sua ex-namorada, a modelo fotográfica Édrica Moreira, que tinha 19 anos. O crime ocorreu no dia 11 de novembro de 2021, em via pública na cidade de Belém.
O delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), disse que na ocasião do crime o ex-sargento simulou um roubo contra a vítima e sua amiga, uma jovem de 19 anos, no bairro Sideral, em Belém, quando elas estavam retornando para a casa da modelo após saírem de uma lanchonete.
“Edisandro efetuou diversos disparos de arma de fogo no tórax e abdômen de Édrica, e a amiga dela foi atingida na perna. Quando estava sendo socorrida, a modelo relatou aos familiares que o executor do crime seria o seu namorado. Ela foi a óbito após três dias internada”, disse.
LEIA TAMBÉM: Homem condenado por estupro é procurado pela Polícia
Conforme o delegado, a vítima do feminicídio no Pará tinha medidas protetivas em seu favor devido à uma denúncia noticiando violência doméstica praticada por Edisandro.
“A Justiça do Pará condenou Edisandro a 16 anos de reclusão pela morte da modelo, no entanto, ele fugiu para o Amazonas. Por isso, a Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP) do Pará solicitou o apoio da PC-AM para localizar o fugitivo e efetuar a captura dele”, falou.
Ainda segundo o delegado, durante o monitoramento, a equipe de investigação obteve informações de que o autor pretendia fugir para Roraima, em direção à Venezuela.
“Identificamos que o veículo utilizado por Edissandro estaria circulando pela cidade e saímos em diligência. Conseguimos prendê-lo na avenida Nathan Xavier, bairro Novo Aleixo, zona norte”, contou.
Edisandro será encaminhado à audiência de custódia e, posteriormente, será recambiad0 para o Pará, onde dará início ao cumprimento de pena.
Veja momento em que o suspeito de feminicídio no Pará é preso
