Atividade ocorre durante a manhã e a tarde desta terça, no auditório Dr. João Batista Baldino, na Fundação
Um ciclo de palestras aborda, nesta terça-feira (22/08), temas ligados à importância do acompanhamento psicológico durante o tratamento do câncer, na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). O evento é realizado em alusão ao Dia do Psicólogo, celebrado no dia 27 de agosto.
A atividade ocorre durante a manhã e a tarde desta terça, no auditório Dr. João Batista Baldino, na Fundação.
Segundo a gerente do serviço de Psicologia da FCecon, psicóloga Graciete Carneiro, o ciclo de palestras leva conhecimento na área da psico-oncologia a profissionais e acadêmicos da área da saúde.
A área da psico-oncologia é relativamente nova, tem cerca de 20 anos no Brasil e foi criada para mostrar que o tratamento do câncer precisa ser multiprofissional, atendendo não somente às questões físicas, mas também às psicológicas, sociais e emocionais.
“O atendimento era centrado na questão biológica. Mas a doença não vem somente do físico, ela tem vários fatores. Quando foram identificados esses fatores, baseados em pesquisas, verificou-se que o paciente não poderia ser atendido somente por médicos. Era preciso de um atendimento multiprofissional, o atendimento precisava ser bio-psico-social. E agora também tem o espiritual”, explica Carneiro.
A psico-oncologia oferece o apoio psicológico profissional ao paciente e à sua família, dando suporte para o enfrentamento ao câncer, melhorando a qualidade de vida desde o diagnóstico ao transcorrer do tratamento.
Esse serviço foi implantado na FCecon no ano de 1999. Atualmente, o serviço de Psicologia dá suporte a pacientes e seus familiares através do atendimento ambulatorial, também nas enfermarias, nos serviços de quimioterapia, de radioterapia e no serviço de urgência.
Palestras
Durante o ciclo de palestras, são abordados temas como: os desafios e o enfrentamento ao câncer; o pacto do silêncio: estratégias de intervenção; o contato com a morte de pacientes no serviço de oncologia hospitalar; a importância da interconsulta na oncopediatria; e câncer: em encontro resiliente entre vida e morte.