No primeiro semestre deste ano, a Zona Franca de Manaus atraiu 42 novas empresas, conforme balanço da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), nesta terça-feira (01/08). Para a autarquia, os números “representam, genuinamente, o interesse e o compromisso de novas empresas de investir e se instalar no Polo Industrial de Manaus (PIM).”
Até julho, o Conselho de Administração da Suframa (CAS) realizou três reuniões, aprovando mais de R$ 2,5 bilhões em investimentos fabris. Desse total, mais de 30% representaram novas empresas que buscaram os incentivos fiscais diferenciados do Amazonas para produzir.
“Os números de projetos aprovados e de novos investimentos demonstram que a Zona Franca continua atrativa e em boas condições de competitividade em diversos segmentos”, ressalta o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva.
Em três reuniões, a Suframa aprovou 118 projetos industriais, de serviços e agropecuários. Dois encontros ocorreram com a presença do vice-presidente da República, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços Geraldo Alckmin.
De acordo com a Suframa, até o momento, os projetos aprovados impactam na geração de 3.249 novos empregos e um faturamento adicional de R$ 15,95 bilhões na Zona Franca de Manaus (ZFM) ao longo dos próximos três anos.
A próxima reunião está prevista para ocorrer no dia 31 de agosto.
Distrito Agropecuário da Suframa tem aprovação pioneira
Outro destaque das atividades do CAS neste ano foi a aprovação pioneira de nove projetos agropecuários e agroindustriais destinados à implantação de empreendimentos produtivos no Distrito Agropecuário da Suframa (DAS), o qual está fixado em uma área total de 589.334 hectares localizada entre os municípios de Manaus (AM) e Rio Preto da Eva (AM).
De acordo com o novo superintendente adjunto de Projetos da Autarquia, Leopoldo Montenegro, essa ação inédita tem relação direta com a Resolução nº 71/2019 do CAS, que estabeleceu novas diretrizes para a concessão de lotes no DAS.
“A apresentação de projeto técnico-econômico era um pré-requisito para os vencedores da concorrência e, com isso, estamos começando a ver a implantação progressiva de empreendimentos voltados à agricultura, pecuária, silvicultura, mineração, aquicultura, turismo ecológico, finalidades institucionais, extrativismo vegetal e atividades agroindustriais, entre outras, que serão, sem dúvidas, importantes para potencializar a capacidade de geração de emprego e renda naquela área”, ressaltou o dirigente.
Equipe
Montenegro foi, por sinal, o mais recente superintendente adjunto nomeado pela atual gestão, cujo time agora está completo. Os demais superintendentes adjuntos são: Frederico Aguiar (Executivo), Daniel Filho (Administração), Belarmino Lins (Operações) e Waldenir Vieira (Desenvolvimento e Inovação Tecnológica). Três dos cinco superintendentes são servidores de carreira da Suframa.