Com o propósito de apoiar o fomento do empreendedorismo de mulheres indígenas do Amazonas, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), com apoio do Google.org, instituição filantrópica do Google, e em parceria com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Rede de Mulheres Indígenas do Amazonas (Makira-E’ta), lançou a chamada “Parentas que Fazem”.
A chamada é direcionada para potencializar iniciativas empreendedoras de organizações e/ou grupos regionais formais e informais.
Serão selecionadas cinco propostas de organizações e/ou grupos/coletivos de mulheres indígenas do Amazonas, e cada um receberá o aporte de R$ 250 mil para execução em até 12 meses.
Além disso, serão disponibilizados serviços de iniciação empreendedora, assessoria técnica e treinamentos em gestão para cada projeto selecionado.
As propostas podem ser enviadas até o dia 16 de julho para o e-mail [email protected] e pelo WhatsApp (92) 98643-0844.
A chamada foi lançada no último dia 16 de junho e os detalhes podem ser acessados no link https://fas-amazonia.org/programas/solucoes-inovadoras/agenda-indigena/.
“Parentas que fazem busca ampliar oportunidades não só para as organizações formais, mas também para os coletivos e grupos informais, almejando o protagonismo das mulheres apoiando o fortalecimento dessas organizações, inclusive com a regularização das que forem contempladas e queiram se formalizar”
AFIRMOU A SUPERVISORA DA AGENDA INDÍGENA DA FAS, ROSA DOS ANJOS.
Além das cinco primeiras organizações classificadas e aptas a receberem os recursos financeiros, outras cinco classificadas, na sequência, serão beneficiadas com formação em iniciação empreendedora.
Para apoio nas elaborações de propostas para submissão na chamada, serão realizados quatro encontros virtuais para orientações.
Os encontros acontecerão por meio do Google Meet e detalhes podem ser obtidos pelo e-mail [email protected].
Quem pode participar
De acordo com a chamada, serão selecionadas organizações formais ou informais que tenham atuação no Amazonas, com reconhecimento ou autodeclaração indígena e com gestão de mulheres indígenas.
Após envio de propostas, serão analisados o tempo de existência e atuação da organização, grupo ou coletivo, a importância social, econômica e ambiental do projeto proposto para a geração de renda do grupo proponente e aldeia/comunidade envolvida.
Ainda conforme a chamada, não serão aceitas propostas de organizações ligadas a empreendimento que pratiquem ou aceitem a exploração de trabalho escravo, a exploração sexual ou de mão de obra infantil, desmatamento, garimpo, pesca e caça ilegal.
Com o recurso, a FAS vai implementar três polos de inclusão digital indígenas com internet com objetivo de apoiar as organizações indígenas formais e informais lideradas por mulheres indígenas, além de ofertar oficinas paras os projetos selecionados na chamada, com os temas em design de projetos, finanças, vendas e marketing digital, para ajudá-las a expandir seus negócios.
O recurso deverá, ainda, colaborar com a incubação, financiamento e ampliação desses projetos e o desenvolvimento de um portfólio de soluções para escalar com base na implementação.