A Prefeitura de Manaus deve começar a notificar, em duas semanas, cerca de 900 flutuantes que estão em situação irregular na Bacia do Tarumã-Açu. O objetivo é que essas estruturas sejam legalizadas, para evitar que a orla do rio fique poluída e afetada com o acúmulo de lixo.
A retirada dos flutuantes tramita há mais de 20 anos na Justiça do Amazonas. A Ação Civil Pública em questão foi ajuizada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) através do promotor de Justiça Mauro Bezerra, em 11 de setembro de 2001 e sentenciada pelo então juiz titular da Vemaqa, Adalberto Carim Antonio, em 26 de novembro de 2004, decisão está já transitada em julgado.
A última audiência a tratar sobre o assunto aconteceu em maio de 2022, quando a atual juíza do caso, Etelvina Braga, salientou que a questão é muito delicada pois, na época em que a ação foi ajuizada, eram cerca de 40 flutuantes irregulares e, hoje, há cerca de 900 na área.