A produção industrial no Amazonas avançou 8,7% em março, na comparação com fevereiro, conforme números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). É o terceiro mês de alta seguida.
Na comparação com março do ano passado, as fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) dispararam na produção, com alta de 23,5%, o maior do Brasil.
No acumulado do ano (janeiro a março), a indústria do Amazonas obteve 14,8% de alta, também o maior crescimento entre os Estados, e a maior alta para o trimestre desde 2018; e na variação acumulada nos últimos 12 meses, também houve alta, de 7,5%.
A média móvel trimestral mostra que houve avanço de 5,9% na indústria local. Esses são resultados regionais da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional).
Os segmentos da indústria do Amazonas que mais cresceram
Na comparação entre março de 2023 e março de 2022, a maior alta foi mais uma vez na produção de derivados do petróleo e de biocombustíveis (34,7%). Já a maior queda foi na fabricação de produtos químicos (-15,5%).
Na passagem de fevereiro para março, a indústria brasileira avançou 1,1%, com crescimento em 11 dos 15 locais investigados pela pesquisa. As maiores altas foram registradas pelo Mato Grosso (9,3%), Amazonas (8,7%) e Pernambuco (8,1%).
No acumulado trimestral, a indústria caiu 0,4% e as taxas negativas foram verificadas em 13 dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado em 12 meses a variação foi nula (0,0%), com nove dos 15 locais analisados mostrando resultados negativos.
Amazonas obteve maiores avanços na comparação mensal e no acumulado do ano
O avanço da produção industrial amazonense, de 23,5%, em março de 2023, frente ao mesmo mês do ano anterior, colocou o Estado em 1º lugar do ranking, com o maior crescimento no período.
Depois, aparecem Mato Grosso do Sul (8,6%) e Minas Gerais (7,3%). As maiores quedas foram as do Rio Grande do Sul (-6,5%), Goiás (-5,3%) e Santa Catarina (-3,1%).
Na variação acumulada do ano, a alta de 14,8% do Amazonas também foi a maior entre os locais pesquisados. A segunda maior foi a do Maranhão (8,3%) e Minas Gerais (8,0%); e as maiores quedas foram as do Rio Grande do Sul (-9,2%), Mato Grosso (-7,4%) e Bahia (-5,2%).
Na comparação do índice de março, frente a fevereiro, apenas o Estado do Mato Grosso, com 9,3%, superou o Amazonas (8,7%) na variação da produção industrial. O terceiro Estado com melhor desempenho foi Pernambuco (8,1%). Os piores desempenhos ficaram com o Espírito Santo, com queda de 1,8%; Santa Catarina (-1,4%) e Goiás (-1,4%).
Maior alta foi produção de derivados do petróleo e de biocombustíveis
Em março de 2023, frente ao mesmo mês do ano anterior, as indústrias de transformação do Amazonas apresentaram alta de 25,1% na produção, e as indústrias extrativas, alta de 3,3%.
Na análise por atividades, a fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com variação de 55,2% apresentou a maior alta; seguida pela fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (gasolinas, naftas, óleos combustíveis, querosene de aviação), com variação de 34,7%; e pela fabricação de máquinas e equipamentos (aparelhos de ar-condicionado; aparelhos para projetar, espalhar, pulverizar – exceto para agricultura), 29,9%.
Outras atividades também apresentaram alta no período: a fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (motocicletas e suas peças e acessórios; bicicletas e outros ciclos sem motor; rebocadores e outros barcos para empurrar embarcações), 12,1%; a fabricação de bebidas (9,9%); a fabricação de produtos de metal, exceto a fabricação de produtos químicos (5,6%) e a fabricação de produtos de borracha e de material plástico (1,7%).
As quedas em março, frente ao mesmo mês do ano passado, foram observadas na fabricação de produtos químicos (-15,5%); na fabricação de produtos diversos (-5,2%) e na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-1,0%).
No acumulado do ano (janeiro a março), a maior alta do Amazonas também foi na fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, com 26,9% de crescimento em relação ao mesmo período do ano passado; e a maior queda foi na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,4%).