Em períodos mais chuvosos, é comum que a população perceba a presença de algumas “visitas” inesperadas, como a do caramujo africano (Achatina fulica) e outras espécies de animais.
Isso geralmente ocorre no popular inverno amazônico, período que vai de novembro a maio e é caracterizado pelas chuvas intensas na região amazônica.
Mas quais os riscos ao se deparar com um caramujo? O que fazer para combater a proliferação do animal?
Em primeiro lugar, é importante expor que não existe na natureza um predador natural para os caramujos. Por esse motivo, esse bicho que aparenta ser “inofensivo” para alguns está associado às piores espécies exóticas invasoras de ocorrência mundial.
Doenças
O caramujo africano por si só não transmite nenhuma doença. Contudo, um ponto a ser destacado é que o caramujo carrega vetores de doenças como a hepatite e meningite e pode servir como criadouro para o Aedes Aegypti, que é o mosquito transmissor da dengue.
Como proceder?
Ao se deparar com essa espécie, é importante primeiro saber identificar a diferença dos caramujos nativos para os africanos.
De acordo com o site da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), o caramujo africano chega a atingir 15 centímetros, é mais alongado e mais escuro que o caramujo nativo da região.
A seguir, algumas orientações sobre como proceder ao encontrar um caramujo africano:
- Fazer a coleta do animal com as mãos protegidas com luvas ou sacos plásticos;
- Depositar o caramujo africano em saco plástico e esmagar a carapaça (casco) do caramujo;
- Abrir o saco plástico e colocar um pouco de sal grosso ou cal;
- Fechar corretamente o saco plástico e aguardar o carro coletor de lixo da sua região.
Para mais informações ou dúvidas sobre a coleta dos caramujos, é possível entrar em contato com a Divisão de Educação Ambiental através dos números: (92) 3236-7420 ∕ 98137-9876.