Um informe epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) aponta que, de janeiro até essa quinta-feira (27/04), foram notificados 7.276 casos de dengue no estado, com cinco óbitos registrados.
Considerando o período sazonal de 2022 até os primeiros meses deste ano, no total, foram notificados 12.136 casos em todo o estado.
Conforme dados de descrição, a dengue atingiu mais mulheres do que homens, representando 52% e 48% dos casos, respectivamente.
Pessoas de 20 a 39 anos foram as mais afetadas, com cerca de 37,9% dos casos notificados, seguidos da faixa etária de 40 a 59 anos, com 1.670 registros da doença.
Segundo o relatório, na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência em 2023 estão: Tonantins (4.407,0), Ipixuna (3,689,2), Jutaí (1.953,6), Humaitá (1.895,3), São Paulo de Olivença (1.204,8), Guajará (1.134,2), Tefé (1.038,0), Tabatinga (921,1), Lábrea (576,7) e Maraã (513,7).
O informe também indica que 57,2% dos casos foram descartados pela Fundação, enquanto 21,5% foram considerados como a “dengue clássica”.
Os casos em investigação representam 21% dos registros e apenas 0,2% foram classificados com sinais de alarme da doença.
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.