A gestão do ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (sem partido), está sendo investigada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) pelo crime de improbidade administrativa em função do aumento do endividamento da capital durante seus dois últimos mandatos.
A portaria de instauração revela que, no período entre 2013 e 2020, a dívida de Manaus saltou de R$ 378,4 milhões para R$ 3,2 bilhões, um aumento de mais de 700%. O documento foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do MP-AM do dia 24 de março. O pedido de investigação foi feito pelo Comitê Amazonas de Combate à Corrupção e a investigação foi aberta pela promotora Sheyla Dantas Frota, titular da 46ª Promotoria de Justiça Especializada em Proteção do Patrimônio Público.
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Por meio de nota, a assessoria de Arthur Neto disse que “sempre atuou respeitando as normas da administração pública, tendo como um dos pilares da sua gestão a transparência e a ativa participação dos órgãos de controle… todos os esclarecimentos necessários serão apresentados à justiça”.
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