Vinícius da Costa Calandrine, conhecido como “Pipoca”, foi preso nesta terça-feira (4), no Distrito de Mosqueiro, em Belém, no Pará, por suspeita de envolvimento na morte de Aldeney Goes Alves, delegado da Polícia Civil do Amazonas, em outubro do ano passado. Pipoca é apontado como o quarto e último envolvido no caso.
De acordo com o delegado Luiz Xavier Navarro, diretor da Divisão de Homicídio (DH) da Polícia Civil do Pará, no dia do crime, Vinícius teria sido acionado pelos executores, “Jereba” e “Louco”, para levar até o local do crime a motocicleta que seria usada na fuga. O suspeito já atuava praticando roubos com o mesmo grupo. Conforme os registros, ele deixou a moto, já posicionada, virada para a rua com a chave na ignição, e fugiu em um carro.
A vítima, que estava de férias na capital paraense, foi morta por criminosos dentro de uma farmácia enquanto comprava medicamentos. Equipes da Polícia Civil do Pará iniciaram as investigações e as buscas pelos criminosos envolvidos. No dia 30 de outubro, policiais prenderam o primeiro suspeito: Deyvide José Santos, conhecido como “Jereba” foi preso na cidade de Araguaína, no Estado do Tocantins.
O segundo preso foi Mikael Gustavo de Moraes, vulgo “Louco”, na cidade de Barra do Corda (MA). Durante a prisão, o casal Celio Barbosa Carvalho, vulgo “Espoca”, e Kelri Neves Machado, foram presos também suspeitos de estarem abrigando e auxiliando na fuga de Mikael.
A terceira envolvida no latrocínio do delegado Aldeney foi presa na condição de partícipe, em fevereiro deste ano, na cidade de Tubarão (SC). Segundo as investigações, ela coordenava ações criminosas na grande Belém, dando abrigo e fornecendo armas e demais materiais para a execução dos delitos, o que inclui a morte do delegado.
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