Em Manaus, estudantes desenvolveram um jogo digital que aborda temas relacionados à poluição, descarte correto do lixo e reciclagem, com o objetivo de promover a conscientização ambiental no âmbito escolar.
A ação contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), via Programa Ciência na Escola (PCE).
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Batizado de “Start Ambiental”, o jogo pedagógico foi elaborado com o uso da plataforma GDvelop, por três alunas do 5º ano do Ensino Fundamental, na Escola Estadual Machado de Assis, bairro Educandos, zona sul da cidade.
Coordenado pelo professor André Belo da Silva, o projeto buscou soluções viáveis para os problemas ambientais presentes no entorno da escola, a partir do uso ilustrativo do jogo. O tema principal abordado no jogo é o lixo urbano.
“É um jogo de plataforma. Em cada cenário, as heroínas (personagens do jogo) terão que coletar o lixo reciclado e atacar os “zumbis” poluidores. Se as heroínas tocarem nos zumbis elas voltam para fase inicial. O Cenário 1 do jogo é a orla do Amarelinho, o cenário 2 é a praça do bairro Educandos. Já o cenário 3 é a área de refeição da escola e, por fim, o último é a frente da nossa escola”, explicou o professor.
Dividido em etapas teóricas e práticas, o projeto despertou na comunidade escolar o interesse em identificar e combater problemas ambientais e, com isso, possibilitou, de forma lúdica e interativa, a formação cidadã dos estudantes.
Ideia e adesão
Segundo o professor, a ideia para produzir o projeto, realizado no ano letivo de 2022, surgiu para preencher a lacuna da falta de jogos digitais pedagógicos com temas que envolvam a educação e a conscientização ambiental.
A abordagem de problemas ambientais por meio da elaboração de um jogo digital também permitiu o desenvolvimento de novas habilidades relacionadas a ferramentas tecnológicas.
As atividades desempenhadas no projeto, intitulado “Start Ambiental: a criação de jogos digitais para a conscientização dos problemas ambientais e suas possíveis soluções”, contaram com a participação de três bolsistas de iniciação científica e tecnológica júnior, que produziram fotos, vídeos e anotações das tarefas executadas.
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