A Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) cumpriu o mandado de prisão preventiva contra um técnico de futebol, de 57 anos, por abuso sexual, praticado contra adolescentes de 10 a 14 anos. A prisão ocorreu no bairro São Lázaro, zona sul da capital.
De acordo com a delegada Joyce Coelho, titular da unidade especializada, os crimes eram praticados no bairro Petrópolis. O autor era treinador de uma escolinha de futebol, situada naquela localidade, onde ocorriam os abusos contra as vítimas.
“No domingo (20/11), o infrator já havia sido preso em flagrante, quando uma guarnição da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) o deteve, no momento em que ele estava em sua residência. Naquele dia, ele estava com outros três menores e teria tido relações sexuais com os adolescentes. O mesmo foi liberado para responder em liberdade na audiência de custódia. Após a soltura, o Ministério Público recorreu onde o juiz refez a decisão decretando a prisão preventiva”, explicou a titular.
Ainda conforme a delegada, durante as oitivas, as vítimas relataram, em depoimento, que o autor se aproveitava dos momentos em que ficava sozinho com eles para praticar os atos criminosos.
“Após nossas equipes tomarem conhecimento da gravidade do ocorrido, foi solicitado um mandado de prisão preventiva para o homem, a qual foi concedida no dia 22 de novembro deste ano, pela Central de Plantão Criminal, e logrado êxito na data de hoje”, ressaltou a autoridade policial.
Joyce explica também que as investigações irão continuar para identificar se outros adolescentes podem ter sido vítimas. “Se alguém conhecer ou souber de alguma situação relacionada a este treinador, que procure a Depca para formalizar a denúncia. Estamos localizados na avenida Via Láctea, Conjunto Monte das Oliveiras, bairro Aleixo. O atendimento ocorre 24h por dia”, frisou a autoridade.
Procedimentos
O treinador foi preso em razão do cumprimento de mandado de prisão preventiva pelos crimes de estupro de vulnerável, importunação sexual e favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável. Após os procedimentos cabíveis na Depca, ele será encaminhado a audiência de custódia, onde ficará à disposição da justiça.
FOTOS: Erlon Rodrigues