A primeira edição do Jaguar FC Muay Thai foi marcada por 10 lutas emocionantes em mais de 4 horas de evento, que agitou o público presente. Os combates ocorreram no ringue da Black River, na Rua Luiz Antony, 885, Aparecida (dentro da Academia Golfinho), em Manaus.
Competição surgiu com objetivo de estimular a profissionalização de lutadores, fomentar o cenário do muay thai no Amazonas e ajudar no surgimento de novos campeões de destaque nacional oriundos de academias locais.
10 Lutas
Ao todo, 20 lutadores disputaram neste domingo. Foram nove lutas de muay thai e uma de boxe. Confira os resultados dos combates:
- Bryan Vinente (Black River) venceu Thiego Samir (NGT Muay Thai);
- No contest, na Luta de boxe entre Lucas França (Black River) e Dirceu Monteiro (CSU do P10);
- Ed Junior (Black River) venceu Elias Stefano (North Warriors);
- Kécio Lira (Associação Nunes) venceu João Gabriel (Nonato Muaythai);
- Pedro Quadra (Black River) venceu Jerdison Nunes (North Warriors);
- Rodrigo Martins (CT Kingston Fight) venceu Guilherme Garcia (Kratos);
- João Vinicius (Black River) venceu Andres Iron Hands (Vikings);
- Daniel Pinheiro (Black River) venceu Caio Melo (Associação Nunes);
- Antoniete Araújo (Fabiano Muay Thai) venceu Kevin Ferreira (Black River);
- Erick Silva (Fabiano Muay Thai) venceu Daniel Guimarães (Nonato Muay Thai).
Homenagem
Além das lutas, o Jaguar FC Muay Thai teve espaço para homenagear o professor Francisco Eraldo, que recebeu uma placa das mãos do seu ex-aluno e idealizador do Jaguar FC, Dídimo Neto.
“O evento não existe sem os lutadores, mas os lutadores e campeões não existem sem os treinadores. Na Tailândia tem toda uma economia que envolve o muay thai. No Brasil, fazemos isso – treinadores, arbitragem, lutadores, federações – por amor. Para viver de luta no Brasil você tem que ser muito resistente. Meu professor foi um exemplo e grande campeão”, disse Neto.
Propósito
Segundo Dídimo Neto, idealizador da competição, esse tipo de evento esportivo é necessário para fortalecer a modalidade no Amazonas e elevar o patamar técnico de competidores. Outro aspecto destacado é a necessidade da presença de uma comissão de arbitragem profissional.
“Esse evento foi criado com objetivo de dar experiência aos lutadores de Manaus, do Amazonas e até da Região Norte. Para, daqui a um tempo, criarmos um circuito e a galera pegar experiência e competir no mesmo nível dos lutadores de São Paulo, do Nordeste, do Rio Grande do Sul, que são locais onde o Muay Thai está bem desenvolvido. Esse evento começou com carácter amador, mas nos próximos já vamos mesclar o pro e o semi-pro”, disse Neto.
Formação de novos ídolos da luta
“O público do muay thai é um público bem apaixonado. Normalmente quem vem torcer faz parte da família, são amigos, companheiros de equipe. Como já ouvi de uma pessoa renomada aqui no nosso esporte, o Sandro de Castro: precisamos construir ídolos, que ultrapassam a barreira da academia e familiares. Todo mundo quer ver um ídolo lutar. A gente está construindo isso a partir desse primeiro evento aqui e de outros que a federação amazonense produz”, complementou o idealizador do Jaguar FC.
Dídimo Neto é especialista no ensino do Muay Thai, diretor técnico da Federação Amazonense de Boxe Tailandês (FABT) e diretor de arbitragem da Comissão de Arbitragem de Muay Thai do Amazonas (COAMAM). Ele acredita que o Amazonas pode se tornar um celeiro de futuros campeões nacionais e internacionais de Muay Thai.
O Jaguar FC contou com apoio da Comissão de Arbitragem de Muay Thai do Amazonas (COAMAM), M/M Gestão de Conteúdos e da Guerreiro Tapajós – Comunicação, Cultura e Eventos.