Com orientações para profissionais da saúde do Amazonas, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), divulga, nesta quarta-feira (30/03), nota técnica para intensificação do monitoramento de arboviroses, doenças transmitidas por mosquitos como o Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya).
O alerta visa tornar as vigilâncias em saúde municipais mais sensíveis no cenário atual do Amazonas com a ocorrência de período chuvoso, seguindo de novembro a maio anualmente, e favorecendo o aparecimento de criadouros de mosquitos. Conforme a nota, foram registrados 1,4 mil casos notificados de dengue no estado de janeiro até o dia 12 de março.
“A nota visa alertar a população e profissionais de saúde que atuam na rede de saúde da capital e dos municípios do Amazonas, quanto ao período sazonal (de maior ocorrência) das arboviroses e a adoção de medidas de vigilância, prevenção e controle por meio da intensificação das ações de controle vetorial”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
A gerente de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Departamento e Vigilância Epidemiológica (DVE), na FVS-RCP, Noelia Araújo, acrescenta que o documento foi produzido pelo DVE em parceria com a Vigilância Ambiental e Laboratorial. “A proposta é que as equipes de saúde sejam orientadas com o objetivo de minimizar os impactos dessas doenças no período sazonal”, disse.
Cenário – Dos 1.401 casos notificados de dengue no Amazonas, em 2022 (até dia 12 de março), 359 foram registrados em Manaus e 1.042 no interior do estado. No ranking de maior quantidade de notificações estão: Manaus (359), Tapauá (176), Tefé (124), Manicoré (123) e Envira (114). Em 2021, foram registrados 14.904 casos da dengue.
Ainda no ano passado, foram registrados 367 casos de chikungunya e 213 casos de zika.