O governador Wilson Lima inicia, nesta segunda-feira (14/03), as entregas das obras de revitalização de unidades do programa social Prato Cheio, com a reinauguração do restaurante popular do bairro Novo Israel, na zona norte de Manaus.
O Governo do Estado está realizando melhorias nos sete equipamentos públicos de segurança alimentar, entre restaurantes e cozinhas populares, que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social da capital. Segundo Wilson Lima, a iniciativa nasce da preocupação em garantir alimentação de qualidade para a população vulnerável, tanto na capital, quanto no interior.
“O problema da pobreza se agravou com a pandemia. Muitos diminuíram a sua capacidade financeira, muitos perderam seus empregos. No Amazonas, ainda tem muitas crianças que vão à escola em busca da primeira refeição do dia. É por isso que nós estamos indo para comunidades como Novo Israel, como Comunidade Parque São Pedro e outras para levar essa ajuda do Governo do Estado, e garantir que essas pessoas em condição de vulnerabilidade tenham garantido seu almoço, sua refeição”, ressaltou o governador.
O programa é uma das ações do Governo do Amazonas para combater a fome. Além das revitalizações, o Governo do Estado, de forma inédita, está expandindo o programa para o interior, onde já instalou os quatro primeiros restaurantes populares Prato Cheio.
De acordo com a titular da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), Alessandra Campêlo, as sete unidades do Prato Cheio na capital passaram por revitalizações nas redes elétrica e hidráulica, pintura interna e externa, fachada, identidade visual e sinalização interna, troca de louças e talheres, além de terem recebido novas mesas e cadeiras.
Prato Cheio em Manaus
Na capital, o programa social Prato Cheio tem duas características distintas. São quatro restaurantes populares (Centro, Jorge Teixeira, Novo Israel e Compensa), onde a refeição é vendida a R$ 1, resultado de parceria público-privada (Governo do Estado e empresas do Polo Industrial de Manaus).
Há ainda três cozinhas populares (bairros Alfredo Nascimento, Parque São Pedro e Rio Piorini), unidades onde são servidos gratuitamente 600 litros de sopa, totalmente custeados pelo Governo do Estado.
Importância
O público-alvo do programa são desempregados, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência, e trabalhadores informais que, mesmo voltando gradativamente à ativa, perderam renda devido aos impactos da pandemia da Covid-19.
Alcance
Em 2021, o Governo do Amazonas ampliou o direito humano à alimentação adequada com a oferta de quase 1,2 milhão de refeições, entre almoços vendidos ao preço simbólico de R$ 1 e a distribuição gratuita de sopa de diversos sabores, nas sete unidades do restaurante popular Prato Cheio na capital.
O programa é administrado pela Seas, por meio do Departamento de Proteção Social Básica (DPSB), via Gerência de Ações Descentralizadas de Segurança Alimentar e Nutricional (Gadsan).
De acordo com o levantamento, de janeiro a dezembro do ano passado foram servidas 1.194.507 refeições nas cozinhas e restaurantes populares que funcionam em Manaus. Nesse período, foram atendidas 10.286 pessoas em situação de rua e 20.721 pessoas com deficiência, o que comprova o caráter social e inclusivo do programa Prato Cheio.
Programa em expansão
O Governo do Estado mantém atualmente 11 unidades do programa social Prato Cheio. Eram apenas sete, e somente na capital. Desde o ano passado, o governador Wilson Lima determinou a ampliação do programa para o interior, e já foram entregues à população as unidades de Manacapuru, Autazes, Itacoatiara e Tefé.