A audiência de conciliação da Ação Civil Pública que trata sobre o aumento da tarifa de ônibus foi suspensa por 30 dias. A decisão foi da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Manaus, que atendeu a uma sugestão do Ministério Público do Amazonas (MPAM) para a realização de uma reunião técnica para que sejam explicados pelo Município de Manaus os aspectos das cláusulas do acordo.
Na audiência foram debatidas questões como a organização do sistema para o acesso a dados dos usuários no CadÚnico, a renovação da frota, a necessidade de transparência dos dados do sistema de transporte coletivo, e a segurança dentro dos ônibus.
LEIA MAIS: Saiba como o Laboratório de Entorpecentes apoia as investigações contra o tráfico no Amazonas
Este último tópico, que exige a responsabilidade de vários órgãos públicos, é considerado um aspecto muito importante pela juíza Etelvina Lobo Braga, que presidiu a audiência, destacando que a falta de segurança nos ônibus em áreas já conhecidas tira o usuário dessa modalidade de transporte e acaba levando ao aumento do número de motocicletas e de acidentes de trânsito, com impacto também na área da saúde.
Além da juíza, participaram da audiência os promotores Sheyla Andrade e Edinaldo Medeiros, autores da ação, o procurador do Município de Manaus, Rafael Bertazzo e o diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Arnaldo Flores, requeridos da ação.