Um terreno abandonado na Praia da Ponta Negra, em Manaus, tem sido palco de atos de nudez e práticas sexuais, segundo denúncias de comerciantes da região, que classificam como um verdadeiro ‘Surubão’. Imagens enviadas com exclusividade ao portal Segundo a Segundo mostram homens andando completamente nus pelo local, além de registros de pessoas praticando atos sexuais à luz do dia.
De acordo com um denunciante, o terreno, que fica próximo à Casa Rayol, onde são vendidos cocos, tem sido usado por indivíduos para se esconder após cometer furtos no calçadão da praia. “Eles entram no terreno, zanzam pelo espaço e atacam quem faz caminhada. Também há registros de atos libidinosos e filmagens compartilhadas em redes sociais”, afirmou o denunciante, que disponibilizou fotos e vídeos do local.
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O denunciante relatou ainda que, apesar de denuncias anteriores, nenhuma medida foi tomada pelo proprietário do terreno para impedir a entrada de frequentadores. A área, segundo ele, também vem sendo utilizada para gravação de conteúdo sexual divulgado na internet.
“Já liguei para a Prefeitura e eles disseram que não podem fazer nada, pois é uma área particular”, comentou.
Área de mata no Distrito Industrial também foi alvo de ‘Surubão’

Casos similares não se limitam à Ponta Negra. No dia 5 deste mês, homens foram flagrados praticando sexo em uma área de mata no calçadão do Distrito Industrial, zona Sul de Manaus. O vídeo da abordagem policial se espalhou rapidamente pelas redes sociais.
As imagens mostram pelo menos três homens sendo surpreendidos pela polícia no interior da vegetação. Em um dos registros, um dos envolvidos aparece completamente despido, reforçando a configuração do crime.
A Polícia Militar foi acionada após denúncias de pedestres que perceberam a movimentação suspeita entre os arbustos. Ao chegar ao local, os policiais flagraram o grupo em ato íntimo.
Atos de nudez e sexo em locais públicos configuram atentado ao pudor, previsto no artigo 233 do Código Penal, com pena de detenção de três meses a um ano, ou multa. Comerciantes da Ponta Negra relatam que a situação tem gerado desconforto e decidiram formalizar a denúncia.
O Segundo a Segundo entrou em contato com a Prefeitura de Manaus e a Polícia Militar do Amazonas para falar sobre o caso, mas até a publicação desta matéria não obtivemos respostas. O espaço segue aberto para esclarecimentos.








