Representantes de órgãos estaduais, federais, municipais e entidades do setor produtivo se reuniram nesta sexta-feira (26/12), na sede da Sepror em Manaus, para definir estratégias de enfrentamento à mosca-da-carambola, praga que ameaça a fruticultura e a segurança fitossanitária no Amazonas.
LEIA TAMBÉM: Espécimes suspeitos de mosca-da-carambola são detectados no Amazonas
A reunião contou com participação da Adaf, Faea, Mapa, Idam, AAM e Semacc. O Ministério da Agricultura decretou quarentena em Manaus, Itacoatiara e Rio Preto da Eva, além de estabelecer uma zona tampão nos municípios vizinhos para conter a disseminação da praga.
O secretário da Sepror, Daniel Borges, anunciou a criação de um comitê estadual integrando municípios afetados e em alerta, com ações de orientação aos produtores, fiscalização rigorosa e barreiras de proteção.

O diretor-presidente da Adaf, José Omena, destacou trabalhos de educação sanitária em portos e aeroportos, enquanto a diretora técnica do Idam, Nadiele Pacheco, reforçou a importância da assistência técnica e campanhas educativas em todos os municípios.
Para Muni Lourenço, da Faea, e Dionísia Campos, do Mapa, o trabalho integrado entre governos e iniciativa privada é essencial para erradicar a mosca-da-carambola, já detectada em Rio Preto da Eva, Itacoatiara e Manaus.
Detecção e riscos da mosca-da-carambola
O Mapa identificou espécimes da praga em armadilhas de monitoramento em 2 de dezembro, em Rio Preto da Eva, enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiânia. A mosca-da-carambola ataca carambola, manga, goiaba, acerola, mamão e outras frutas, gerando prejuízos econômicos e barreiras sanitárias às exportações.
Com atuação conjunta de Sepror, Mapa, municípios e entidades do setor produtivo, o Governo do Amazonas busca conter o avanço da praga, proteger a produção agrícola e garantir segurança alimentar à população.


