A arquiteta Karina Albuquerque, com mais de 20 anos de experiência, apresenta em Manaus um conceito arquitetônico que une ciência, natureza e técnica para promover saúde, produtividade e qualidade de vida: o Design Biofílico. Especialista na área, além de atuar com Neuroarquitetura, Iluminação e Paisagismo, Karina é reconhecida por introduzir profissionalmente essa abordagem na capital amazonense.
Em um contexto em que ansiedade, estresse e esgotamento são cada vez mais comuns, cresce a busca por ambientes que ofereçam mais do que funcionalidade. Surge, então, o protagonismo do Design Biofílico como resposta à necessidade de espaços que acolham, regenerem e reequilibrem corpo e mente. “A natureza não é decoração. Ela é cura. E quando aplicamos isso à arquitetura, devolvemos às pessoas aquilo que elas perderam na vida urbana: bem-estar, tranquilidade e reconexão”, afirma Karina.
O Design Biofílico parte da premissa de que o ser humano tem uma necessidade inata de conexão com a natureza. Estudos científicos demonstram que ambientes biofílicos podem reduzir o estresse em até 37%, aumentar a produtividade em até 15% e melhorar humor, foco, sensação de bem-estar e qualidade do sono. Pesquisas internacionais, como Human Spaces Report, University of Exeter e Terrapin Bright Green, reforçam os benefícios da presença de elementos naturais em residências e empresas.

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No Amazonas, onde a natureza é abundante, Karina destaca que a biofilia vai além da estética e se conecta com a identidade local. Para ela, aplicar o conceito é “um caminho de volta ao essencial”.
Em residências, o Design Biofílico promove conforto emocional, reduz a sobrecarga sensorial e melhora a qualidade do sono. “Um quarto biofílico, por exemplo, pode reduzir ansiedade e melhorar a profundidade do sono. Uma sala biofílica aproxima a família. Uma cozinha biofílica incentiva hábitos mais saudáveis”, explica.

O impacto também é expressivo em ambientes corporativos. Empresas ao redor do mundo utilizam a biofilia como estratégia de desempenho, registrando até 15% de aumento de produtividade, 22% mais satisfação e 30% menos absenteísmo. Lojas, consultórios, imobiliárias e escritórios biofílicos atraem públicos mais qualificados, fortalecem marcas e ampliam a permanência de clientes.
Ao trazer esse conceito para Manaus, Karina Albuquerque inaugura uma nova fase da arquitetura local, integrando natureza, propósito e ciência. “Meu trabalho é transformar ambientes em espaços que devolvem qualidade de vida. Não é sobre fazer projetos bonitos. É sobre criar ambientes que fazem as pessoas se sentirem bem”, destaca.
Liderando esse movimento na cidade, ela reforça que Manaus está pronta para uma arquitetura voltada ao bem-estar. Para quem busca ambientes mais saudáveis, humanos e emocionalmente equilibrados, o Design Biofílico se apresenta não mais como estética, mas como cuidado e necessidade.


