A chuva de meteoros Geminídeas atinge neste sábado (13) um dos momentos mais intensos de sua atividade anual e poderá ser observada em diversas regiões do Brasil, especialmente durante a madrugada de domingo (14). O fenômeno é considerado um dos mais regulares do calendário astronômico e ocorre quando a Terra atravessa uma faixa do espaço com grande concentração de fragmentos do asteroide 3200 Phaethon.
Durante o período de pico, a taxa de meteoros pode ultrapassar 100 ocorrências por hora em condições ideais, como céu limpo, baixa nebulosidade e pouca interferência da luz da Lua. Os detritos entram na atmosfera terrestre em alta velocidade e produzem rastros luminosos visíveis a olho nu, frequentemente mais brilhantes e duradouros do que os observados em outras chuvas de meteoros.
A atividade das Geminídeas se estende entre os dias 4 e 17 de dezembro, mas o intervalo entre as noites de 13 e 14 concentra o maior número de registros. O melhor horário para observação é a partir da meia-noite até o amanhecer, quando o chamado radiante, ponto do céu de onde os meteoros parecem surgir, está mais alto.
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O nome Geminídeas está associado à constelação de Gêmeos, referência aparente da origem dos meteoros no céu. Apesar disso, os rastros podem ser vistos em diferentes direções, dependendo do local e do momento da observação.
Para acompanhar o evento, a orientação é buscar locais afastados da iluminação urbana, permitir que os olhos se adaptem à escuridão por cerca de 20 minutos e evitar o uso de equipamentos como binóculos e telescópios, que limitam o campo de visão. A observação a olho nu, em posição confortável, aumenta as chances de visualizar os meteoros ao longo da madrugada.


