O câncer de pele é o tipo de tumor maligno mais comum no Brasil, representando cerca de 30% dos diagnósticos de câncer no país. A doença apresenta altas taxas de cura quando identificada e tratada precocemente, especialmente o câncer de pele não melanoma, que corresponde à maioria dos casos.
De acordo com a gerente de Condições Crônicas da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Arquicely Azevedo, pessoas com mais de 40 anos têm maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer, cujo principal fator de risco é a exposição excessiva à radiação ultravioleta sem proteção adequada. O clima tropical brasileiro contribui para a incidência elevada, já que a população está em contato com a luz solar durante todo o ano.
Medidas preventivas incluem o uso diário de protetor solar, roupas que cubram a pele, chapéus e a redução da exposição solar nos horários de maior intensidade. A atenção a sinais de alerta também é fundamental. Manchas ou lesões que coçam, descamam ou sangram, pintas que mudam de tamanho, cor ou textura e feridas que não cicatrizam em cerca de quatro semanas devem ser avaliadas por profissionais de saúde.
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A gerente explica que, ao identificar alterações suspeitas, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para avaliação clínica. Caso haja suspeita de câncer, o paciente é encaminhado a um dermatologista para confirmação do diagnóstico, geralmente por biópsia.
Em Manaus, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram registradas 27 mortes por câncer de pele em 2023, sendo 21 por tipos não melanoma e seis por melanoma, reforçando a necessidade de prevenção e diagnóstico precoce.


