Professores e pedagogos da rede pĂșblica municipal de Manaus iniciaram, na manhĂŁ desta quinta-feira (13), uma greve por tempo indeterminado em protesto contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) nÂș 08/2025, que propĂ”e mudanças nas regras de aposentadoria dos servidores municipais. O ato foi organizado pelo Asprom Sindical e ocorre em frente Ă CĂąmara Municipal de Manaus (CMM).
O coordenador jurĂdico do Asprom Sindical, Lambert Melo, informou aos profissionais da educação que eventuais descontos na folha de pagamento durante a paralisação nĂŁo serĂŁo repostos posteriormente em forma de aulas.
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O PLC prevĂȘ alteraçÔes no regime previdenciĂĄrio municipal, incluindo aumento da idade mĂnima e do tempo de contribuição, em alinhamento Ă s regras da PrevidĂȘncia nacional. O projeto foi enviado Ă CMM em agosto e aprovado em primeira votação com 30 votos favorĂĄveis e 10 contrĂĄrios. Entre os vereadores que votaram contra estĂŁo Rodrigo Guedes, Ivo Neto, Amauri Gomes, Thayza Lipe, Raiff Matos, Sargento Salazar, Coronel Rosses, CapitĂŁo CarpĂȘ e ZĂ© Ricardo.
A Prefeitura de Manaus justificou a proposta como uma medida para prevenir desequilĂbrios financeiros no sistema previdenciĂĄrio municipal nos prĂłximos anos. O PLC ainda precisa ser submetido Ă segunda votação antes de ser encaminhado para sanção do prefeito David Almeida.
Representantes dos servidores afirmam, entretanto, que nĂŁo hĂĄ comprovação de dĂ©ficit no fundo de previdĂȘncia municipal, ManausPrev, e destacam que o projeto foi apresentado sem diĂĄlogo prĂ©vio com as categorias afetadas.

