O anúncio da construção do novo complexo viário Passarão, que vai interligar as avenidas Brasil e Coronel Teixeira, foi bem recebido pelos manauaras. Mas até que a obra seja entregue — com previsão para daqui a três anos — transitar pela região vai exigir paciência dos motoristas, que hoje, mesmo sem operários trabalhando na área, já enfrentam forte retenção.
A estimativa é que mais de 13,5 mil veículos circulem por lá nos momentos de pico. O agravante é que há pouquíssimas opções para desviar do congestionamento na região, o que acaba obrigando quem segue para os bairros da zona oeste a permanecer na via, congestionando toda a extensão da avenida Brasil, a Coronel Teixeira, a avenida São Jorge e parte da Jacyra Reis.
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O novo complexo viário deve consumir R$ 80,3 milhões, recursos obtidos por meio de empréstimo contraído na gestão de David Almeida (Avante) e que deverão ser pagos pela população manauara nas próximas décadas. Os trabalhos ficarão sob responsabilidade da Construtora Etam Ltda. O nome “Passarão” homenageia José Ferreira de Oliveira, fundador do Grupo Chibatão. Familiares celebraram a escolha, destacando a trajetória do empresário e seu legado na geração de empregos e no desenvolvimento local.
O projeto prevê 25 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em três níveis — trincheira subterrânea, superfície e elevado — incluindo um viaduto de 276 metros, uma trincheira de 266 metros, uma rotatória reorganizada e uma nova trincheira de 266 metros, além de uma rotatória totalmente reestruturada. A intervenção deve melhorar a fluidez do tráfego, com impacto direto nos bairros da Compensa, Santo Agostinho e Nova Esperança.
O Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) ainda não anunciou o planejamento operacional para tentar reduzir o impacto durante as obras. A prefeitura também ainda não informou quando os trabalhos de construção civil devem começar.


