A Central de Atendimento à Mulher, conhecida como serviço 180, registrou 2.230 atendimentos no Amazonas entre janeiro e outubro de 2025, conforme dados do Ministério das Mulheres. O canal, que completou 20 anos de funcionamento em 25 de novembro, segue como uma das principais portas de entrada para denúncias e orientações relacionadas à violência contra mulheres em todo o país.
O serviço opera 24 horas por dia, recebe ligações gratuitas de qualquer telefone e encaminha denúncias, reclamações e pedidos de informação sobre os tipos de violência previstos em lei. A central também orienta sobre direitos e serviços disponíveis na rede pública, incluindo casos que envolvem violência física, psicológica, moral, sexual ou patrimonial.
No Amazonas, o atendimento é integrado a uma rede estadual composta por órgãos de segurança, justiça e assistência social. Entre os serviços vinculados à Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) estão o Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem), o Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Cream) e a Casa Abrigo. As estruturas oferecem suporte psicológico, jurídico e social, além de acolhimento em situações de risco.
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Segundo a titular da Sejusc, Jussara Pedrosa, o canal desempenha papel central na articulação entre atendimento emergencial e serviços especializados. A secretária destacou que o 180 facilita o acesso das mulheres à rede de proteção.
Ao completar duas décadas, o serviço reafirma sua função de orientação e encaminhamento em casos de violência e de apoio à implementação de políticas públicas voltadas à prevenção e à proteção das mulheres. No estado, os dados de 2025 indicam a continuidade da procura por atendimento e o uso do canal como ferramenta de acionamento rápido dos órgãos responsáveis.

