O Ministério Público do Amazonas (MPAM) deu um prazo de 15 dias para que a Prefeitura de Manaus explique o atraso na reconstrução da passarela de pedestres da avenida Torquato Tapajós. O ofício, assinado pelo promotor de Justiça Lauro Tavares e enviado no dia 19 deste mês, reforça a necessidade de informações detalhadas sobre a obra, que permanece parada mais de um ano após o acidente que destruiu a estrutura.
A passarela foi interditada em julho de 2024, quando uma carreta-cegonha que transportava maquinário pesado colidiu com a estrutura. Em agosto do mesmo ano, a prefeitura demoliu os restos da passarela e anunciou que a nova obra teria 5,50 metros de altura, um metro a mais que a anterior, e seria construída em estrutura pré-fabricada para garantir segurança e acessibilidade.
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O Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) havia estimado seis meses para a conclusão do serviço, prazo que já foi ultrapassado. A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) informou que o município custeará a obra com recursos próprios, alegando que a empresa envolvida no acidente e a seguradora ainda não reconheceram a responsabilidade pelo ressarcimento dos danos. O caso está em análise judicial.
No documento enviado ao município, o MP-AM destaca que a reconstrução da passarela é urgente, devido ao intenso fluxo de pedestres na avenida. Desde a interdição, moradores têm atravessado a via em risco, enquanto a administração municipal não apresenta cronograma de execução.

