Durante programação em celebração da Consciência Negra, no dia 22 de novembro o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) promove, das 16h às 19h, um encontro sobre o Patrimônio Cultural de Matriz Africana no Amazonas, no Palacete Provincial, localizado na Praça Heliodoro Balbi, no Centro de Manaus.
O evento busca mobilizar comunidades detentoras de bens culturais relacionados à diáspora africana no Brasil, em especial no Amazonas, favorecendo o intercâmbio de experiências e o debate sobre processos de patrimonialização. A atividade aberta ao público vai reunir representantes de povos de terreiro de matrizes africanas, quilombolas, praticantes de capoeira, grupos de maracatu de nação, ofício das baianas de acarajé, pesquisadores, entre outros.
Todos os participantes receberão certificado. Interessados em participar do Encontro podem realizar as inscrições de forma gratuitas, CLICANDO AQUI.
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Superintendente do Iphan no Amazonas, Beatriz Calheiro explica que o encontro faz parte do esforço contínuo da autarquia de identificação, valorização e fortalecimento dos bens culturais no estado. “O Amazonas tem expressões culturais profundamente conectadas à ancestralidade africana, muitas delas ainda invisibilizadas. Buscamos garantir que sejam reconhecidas, registradas e preservadas como parte essencial da história do Amazonas e da identidade do Brasil”, destaca Calheiro.
A programação contará com uma mesa temática sobre as experiências do Iphan na salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro. Na sequência, será realizada uma oficina participativa, que vai identificar e discutir as referências culturais relacionadas aos patrimônios afro-brasileiros no estado, de modo a orientar e fortalecer futuras ações de reconhecimento. O encerramento será marcado por uma apresentação cultural do Maracatu Eco da Sapopema e uma roda de samba aberta ao público.
O Encontro integra as ações nacionais do Comitê Permanente para Preservação do Patrimônio Cultural de Matriz Africana (Copmaf), criado pelo Iphan para promover e fortalecer as políticas de preservação dos bens culturais afro-brasileiros no país. O local do evento conta com acessibilidade motora.

